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Governador Beto Richa foi denunciado pelo Ministério Público por causa da repressão a professores no Centro Cívico. | Henry Milleo/Gazeta do Povo
Governador Beto Richa foi denunciado pelo Ministério Público por causa da repressão a professores no Centro Cívico.| Foto: Henry Milleo/Gazeta do Povo

O governador Beto Richa (PSDB) lamentou o início do processo pela 5.ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba a respeito da denúncia contra ele por improbidade administrativa apresentada pelo Ministério Público , devido à repressão aos servidores públicos no dia 29 de abril deste ano. “Eu respeito o Ministério Público, discordo desse posicionamento e lamento”, disse.

Falando sobre o assunto na quarta-feira (30) na Assembleia Legislativa, Richa reafirmou o ponto de vista de que o confronto que terminou com mais de 200 servidores públicos feridos foi obra de “radicais infiltrados”. “Ninguém em sã consciência queria o confronto. Ainda mais aqueles que me conhecem sabem do respeito, do equilíbrio emocional que eu tenho, do diálogo sempre franco e aberto”, disse.

Richa considera que a ação da Polícia Militar foi fundamental para garantir o Estado Democrático de Direito no Paraná. “Ninguém ate hoje abordou de forma consistente e responsável a defesa do Estado Democrático de Direito, se garantir o funcionamento de uma instituição democrática como é assembleia legislativa. O que houve ali foi uma provocação de movimentos radicais infiltrados num movimento pacífico de professores, que, volto a reiterar receberam o maior aumento salarial da história do Paraná, foi na minha administração, nos últimos quatro anos 60% de aumento salarial”, afirmou.

O tucano avalia que a invasão da Assembleia Legislativa por professores contrários às medidas de arrocho que estavam sendo votadas criaria precedente perigoso para a democracia. “Outro dia estava numa entidade do setor produtivo e comentava isso com eles: imagina se daqui a pouco a Associação Comercial não concorda com o aumento de alguma alíquota de imposto, vai lá e invade a Assembleia. Os produtores rurais às vezes tem aqui alguma medida sendo votada que gera insatisfação, vai lá e invadem a assembleia. Se isso vira moda, o que será da nossa democracia?”, argumentou.

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