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O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), justificou nesta quinta-feira (12) o envio de quatro seguranças da Casa para defender seu patrimônio em São Luis, conforme reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo".

Segundo ele, a polícia do Senado atuou dentro de sua "função normal" e "cumprindo com seu dever" de garantir a segurançados senadores, uma vez que havia ameaça de que iriam "explodir" sua residência.

"Foi divulgado e está sendo divulgado até hoje que vão explodir a minha casa. Eu pedi então aos seguranças, dentro de função normal, que fossem averiguar a veracidade disso e fizessem um rastreamento na minha casa, como de qualquer senador", disse, em entrevista coletiva.

Sarney afirmou que vários discursos foram feitos na Câmara e vários publicados no Maranhão sobre as ameaças à sua família em função do julgamento pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) do governador Jackson Lago (PDT), seu adversário político.

Se for cassado, o governo estadual passará para as mãos da sua filha, a senadora Roseana Sarney (PMDB-MA). "Todos os jornais publicaram esses fatos. De maneira que são públicos e não quero nominar nem entrar nesse debate. É por conta do processo político que teve lá."

Procurado pelo G1, o governador Jackson Lago deu a seguinte declaração por meio de sua assessoria: "Não é a família Sarney que vive em clima de insegurança. É o Maranhão que vive em clima de insegurança por conta da família Sarney."

Segundo Sarney, o deputado José Dutra (PT-MA) fez discurso na Câmara sobre o assunto. "Eu pedi ao ministro da Justiça, à Polícia Federal e todas as autoridades para pedir providências em relação a essas ameaças, que não são de agora, mas desde a época do Garibaldi", continuou, ao citar o nome de seu antecessor no comando do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN).

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