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Dinorah nega envolvimento. | Arnaldo Alves /ANPr
Dinorah nega envolvimento.| Foto: Arnaldo Alves /ANPr

O procurador-geral de Justiça do Paraná, Gilberto Giacoia, recebeu na terça-feira (14) do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) os autos que se referem à possível participação da secretária estadual de Administração e Previdência, Dinorah Nogara, nos crimes praticados na Operação Voldermort. Segundo a assessoria de imprensa do Ministério Público do Paraná (MP), o pedido está em trâmite no órgão e deve seguir para análise da Subprocuradoria Jurídica, que vai decidir se a secretária será ou não investigada.

Em março deste ano, sete pessoas foram denunciadas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) suspeitos de participar de um esquema de fraude em licitações e contratos para manutenção de veículos oficiais do governo do Paraná na região de Londrina. Entre os denunciados está Luiz Abi Antoun, parente distante do governador Beto Richa (PSDB),

Conforme o Gaeco, o grupo teria fraudado licitações para que a oficina Providence prestasse serviços de manutenção dos veículos do estado entre dezembro de 2014 e março de 2015. A Providence foi contratada emergencialmente pelo Departamento de Transporte Oficial do Estado (Deto).

Em depoimento, um funcionário do Deto, que é ligado à Secretaria de Administração, disse que Dinorah Nogara orientou servidores para a realização de uma licitação emergencial.

Outro lado

Dinorah Norgara se manifestou em nota. “Sou secretária de Estado da Administração e da Previdência e os fatos investigados pelo Gaeco têm relação com uma das unidades desta secretaria, o Departamento de Transporte Oficial. Todas as medidas foram tomadas no âmbito da secretaria. Não há qualquer envolvimento meu nessa matéria. Aguardo desde março do presente ano, com tranquilidade, a manifestação do Ministério Público”, disse.

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