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Notas Políticas

Sem reformas

 | José Cruz / ABr
(Foto: José Cruz / ABr)
Hauly volta amanhã para o governo Beto Richa. |

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Hauly volta amanhã para o governo Beto Richa.

Questões importantes como as reformas tributária, previdenciária, trabalhista e política não devem entrar na pauta do Congresso, pelo menos por enquanto, segundo avalia o líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP). Ele ressalta que neste início do ano a agenda do Palácio do Planalto está centrada na aprovação de 18 medidas provisórias sobre os mais variados temas, entre eles iniciativas para viabilizar a realização, no Brasil, da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016. De acordo com o líder, há fortes indícios de que as reformas serão adiadas pela presidente Dilma Rousseff. "Ela não falou isso para mim, mas eu soube que ela falou. Se for esta a vontade da presidente, é isso que será encaminhado", afirma.

Seguindo a cartilha

O governador Beto Richa (PSDB) entregou ontem aos 26 secretários e aos presidentes de empresas de economia mista, autarquias e fundações uma cartilha orientando os integrantes do governo sobre as exigências legais e constitucionais que devem ser seguidas por todo gestor público. No documento, estão as regras presentes nas leis de Responsabilidade Fiscal, das Licitações e da Improbidade Administrativa, entre outras. "Os mecanismos existem. Se soubermos usá-los, não teremos problemas", disse aos colegas o secretário especial de Controle Interno, Mauro Munhoz.

Ela responde

Seguindo iniciativa do ex-presidente Lula, Dilma Rousseff vai manter uma coluna semanal em jornais de todo o país. A coluna "A Presidenta Responde" deverá ser publicada a partir de fevereiro. Dilma, por meio de assessores, responderá a três perguntas a cada semana. De acordo com as regras, "as perguntas devem tratar de temas relacionados às políticas públicas e de relevância e interesse jornalísticos". A Presidência ainda não definiu quando o programa "Café com o Presidente", que também será mantido, voltará ao ar.

Segundo escalão

Os boatos dão como certas algumas indicações de paranaenses para cargos importantes de segundo escalão no governo Dilma. Osmar Dias estaria bem cotado para a diretoria de Agronegócio do Banco do Brasil. Orlando Pessuti disputa a vaga com ele, mas teria menos chances. Rodrigo Rocha Loures poderia ir para a Caixa Econômica Federal. Mas tudo só se resolve em fevereiro.

Demissão sob análise

O procurador-geral do Estado, Ivan Bonilha, deve anunciar até amanhã o resultado da análise do processo que culminou, no fim do ano passado, na demissão de três servidoras da Superintendência de De­­­senvolvimento Educacional (Sude) – antiga Fundepar e órgão da Secretaria de Estado da Educação. Elas foram demitidas pelo ex-governador Orlando Pessuti (PMDB) sob a acusação de serem responsáveis por um esquema que desviou da Sude cerca de R$ 1,1 milhão em diárias de viagens, entre 2007 e 2008. As ex-servidoras estão recorrendo da decisão na Justiça e no próprio governo estadual.

Na ACP

Beto Richa tem almoço amanhã com empresários. Vai com Durval Amaral à Associação Comercial do Paraná, a convite do presidente da instituição, Edson Ramon.

FHC e o THC

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso leva para o centro do debate internacional a questão da descriminalização ou não do consumo de maconha. Na próxima segunda-feira em Genebra, o ex-presidente brasileiro lança a Comissão Global contra Políticas sobre Drogas que, entre outros temas, avaliará medidas para garantir uma maior eficiência para o combate às drogas. O ex-presidente brasileiro já havia liderado um grupo latino-americano que defendeu novas políticas, inclusive estudando uma eventual eliminação de penas criminais contra a posse de maconha.

Vigilância

O secretário de Estado da Fazenda, Luiz Carlos Hauly (foto 2), pediu ontem a todo o secretariado que fique "vigilante" em relação aos últimos atos do governo Orlando Pessuti (PMDB). O alerta se baseia no fato de o ex-secretário da Fazenda Heron Arzua ter alegado que nunca assinou a resolução de 30 de dezembro do ano passado que institui a carreira de agente fazendário no estado – a medida foi revogada por Hauly na última sexta-feira. "Onde há fumaça há fogo. É bom que todos revisem os atos, principalmente os últimos. É bom que todos fiquem vigilantes quanto a esse procedimento criminoso", afirmou Hauly. Segundo Pessuti, tudo não passa de um mal-entendido.

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Pinga-fogo

"Vamos apoiar a reforma agrária, mas não vamos tolerar invasão de terra."Geraldo Alckmin, governador de São Paulo, sobre sua política para o campo.

Colaborou: Euclides Lucas Garcia.

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