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O ex-governador José Serra (PSDB-SP) afirmou ontem que acha cedo para a definição de candidaturas para a sucessão de Dilma Rousseff na Presidência da República. "Tem muito tempo pela frente, as coisas vão mudando. Há um período aberto que precisa ser preenchido com debate, análise, propostas, mais do que com candidaturas", afirmou Serra – que, especula-se, poderia mudar para o PPS para concorrer ao Palácio do Planalto por não ter mais espaço no PSDB.

Apesar dessas especulações, o tucano defendeu "unidade" na oposição ao governo federal. "Defendo que haja unidade grande entre aqueles que são críticos, dos que são oposição hoje no Brasil, em matéria de pensamentos, de projetos, e estou contribuindo para isso na minha possibilidade. Pretendo continuar contribuindo nessa direção independente do meu papel individual."

Serra ainda fez críticas ao governo Dilma e ao "estilo de desenvolvimento" centrado no consumo e não nos investimentos. Disse que o plebiscito proposto pela presidente sobre reforma política "é só para preencher agenda" e criticou a reação do Legislativo aos protestos. "O Congresso inclusive se sentindo acuado com o governo procurou responder às manifestações gastando. Aprovando projetos com rapidez, às vezes, só para dizer que está dando resposta à crise. Isso é falta de direção", disse. Ele também chamou o programa Mais Médicos de "golpe de marketing" e disse que ele "sataniza" os médicos.

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