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Atualizado em 09/04/2006, às 18h03

Em depoimento à Polícia Federal em Mato Grosso, Maria da Penha Linho, a servidora do Ministério da Saúde que representava a quadrilha desbaratada pela operação Sanguessuga, citou o nome de vários deputados que estariam envolvidos no esquema de superfaturamento de ambulâncias compradas por prefeituras com recursos de emendas ao Orçamento.

A servidora disse que cerca de 80 deputados envolvidos no esquema recebiam comissão de 10% para apresentar as emendas pedindo verbas para compra de ambulâncias.

A PF prendeu semana passada os ex-deputados Carlos Rodrigues (PL-RJ) e Ronivon Santiago (PP-AC) e mais 44 pessoas, entre assessores parlamentares, empresários, comerciantes e funcionários públicos acusados de envolvimento com o esquema. Entre os presos estão 12 assessores de parlamentares federais.

Numa conversa gravada pela PF, com autorização judicial, o empresário Luiz Antônio Trevisan Vedoin, apontado como o chefe da organização, se vangloria da base parlamentar que estaria a serviço da quadrilha.

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