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Alguns servidores permanecerão acampados em frente ao Palácio do Iguaçu, em Curitiba, pelo menos até o fim da tarde desta terça | Aniele Nascimento/Agência de Notícias Gazeta do Povo
Alguns servidores permanecerão acampados em frente ao Palácio do Iguaçu, em Curitiba, pelo menos até o fim da tarde desta terça| Foto: Aniele Nascimento/Agência de Notícias Gazeta do Povo

Os servidores públicos do Governo do Paraná adotaram, nesta terça-feira (21), duas estratégias para conseguir o reajuste de 13,6% que a categoria reivindica. Pela manhã, a categoria seguiu em negociação com o governo do estado. À tarde, lideranças do funcionalismo público irão à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) para pressionar os deputados estaduais durante a votação do projeto sobre o aumento salarial.

O projeto deve ser votado pelos deputados estaduais nesta tarde. Segundo o FES, a bancada de oposição deve apresentar cinco emendas ao texto original. A primeira delas determina que o reajuste seja pago em uma única parcela; a segunda incorpora aumento de 1% ao reajuste de 6,49% correspondente às perdas com a ParanaPrevidência; outra prevê paridade entre todos os aposentados no tocante ao aumento; há também uma emenda que propõe reajuste real de 6,11% ao funcionalismo; e a última que estabelece reajuste de 13,6%.

Presidente da APP-Sindicato e coordenador do FES, Marlei Fernandes de Carvalho afirmou que os servidores públicos estaduais pretendem ocupar as galerias do plenário da Alep para acompanhar a votação. A categoria também vai entregar um documento com as emendas a cada um dos parlamentares.

Em uma reunião de aproximadamente duas horas, nesta manhã, representantes do Fórum das Entidades Sindicais (FES) do Paraná discutiram a questão com o governador em exercício, Flávio Arns. Ele afirmou que não iria retirar o projeto enviado à Alep – que propõe reajuste de 6,49% pago em duas parcelas -, mas se comprometeu a conversar com o governador Beto Richa sobre o tema.

De acordo com um dos coordenadores do FES, Heitor Rubens Raymundo, apesar de não haver nada concreto, os servidores entenderam como positiva a postura de Arns. "Ontem (segunda-feira) a Seap (Secretaria de Estado da Administração e Previdência) informou que as negociações foram encerradas com o envio do projeto à Alep. Por isso, a reunião desta terça já foi positiva", afirmou Raymundo.

Outro protesto

Alguns servidores permanecerão acampados em frente ao Palácio do Iguaçu, em Curitiba, pelo menos até o fim da tarde desta terça-feira. O protesto teve início na tarde de segunda-feira e contou com uma vigília no Centro Cívico.

A categoria já havia se reunido no local, em 7 de maio, mas o ato terminou sem acordo com o Executivo. Em 13 de maio, o governo do Paraná anunciou o reajuste de 6,49% ao salário dos servidores públicos do estado. Desde então diversos atos e manifestações foram promovidos pelos servidores do estado.

Reajuste de 6,49%

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep-PR) aprovou, em reunião extraordinária nesta segunda-feira (20), a proposta de reajuste nos salários dos servidores públicos do estado. O Projeto de Lei apresentado pelo Executivo prevê aumento de 6,49% divididos em duas parcelas – a primeira a ser incrementada à folha em maio e a segunda em julho. A proposta deve ser votada já nesta terça-feira (21), em plenário, o que motivou a manifestação dos servidores públicos.

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