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Curitiba

Sessão fechada para ouvir Derosso será na próxima terça-feira

Durante depoimento aberto ao público, o presidente da Câmara se recusou a responder perguntas sobre sua mulher, que prestava serviços para o Legislativo

Derosso: vereador será ouvido pelos cinco integrantes do conselho | Valterci Santos/ Gazeta do Povo
Derosso: vereador será ouvido pelos cinco integrantes do conselho (Foto: Valterci Santos/ Gazeta do Povo)

O Conselho de Ética da Câmara de Curitiba marcou para a próxima terça-feira, às 14h30, o segundo depoimento do vereador João Cláudio Derosso (PSDB) sobre os contratos de publicidade do Legis­­­­lativo municipal. Derosso, que preside a Câmara desde 1997, é acu­­­sado de beneficiar a esposa na licitação dos serviços de publicidade. No primeiro depoimento, na quinta-feira, De­­rosso se recusou a responder al­­gumas perguntas em público. Agora, a se­­­gunda sessão será a portas fechadas.

Segundo o presidente do conselho, o vereador Francisco Garcez (PSDB), a sessão será fechada para "não dar margem" para o presidente deixar questões sem respostas. "Temos que cumprir rigorosamente o regimento", disse. Além de Garcez, apenas os quatro outros vereadores titulares do Conselho de Ética poderão participar da sessão: Jorge Yamawaki (PSDB), que é o relator do processo; Pastor Valdemir Soares (PRB); Noêmia Rocha (PMDB); e Zezinho do Sabará (PSB).

Outras denúncias

O Conselho de Ética ainda não recebeu da corregedoria a denúncia sobre a contratação de funcionários da Assembleia pela Câmara, o que é irregular. Segundo o corregedor da Câmara, Roberto Hinça (PDT), a denúncia foi encaminhada para a procuradoria jurídica da Casa, que está levantando mais informações sobre o caso.

Já as denúncias contra as vereadoras Professora Josete (PT) e Renata Bueno (PPS) deverão ser entregues ao Conselho de Ética até quarta-feira. Inicialmente, Hinça deveria dar encaminhamento às denúncias já na segunda, mas Josete pediu para ser ouvida pela corregedoria antes de que o processo fosse encaminhado.

Josete é acusada de usar a cota de impressão do mandato para imprimir panfletos com críticas à Mesa Executiva, o que, segundo a denúncia, caracterizaria improbidade administrativa. Já Renata tem um tio nomeado no gabinete do vereador Zé Maria (PPS), o que poderia configurar nepotismo cruzado.

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