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STF permite que empresário fique calado em depoimento sobre corrupção no DF

Presidente da empresa CTIS vai depor na Polícia Federal nesta quarta. Avaldir Oliveira estaria envolvido no mensalão do DEM de Brasília

O presidente do Supremo Tribubal Federal (STF), Gilmar Mendes, concedeu nesta segunda-feira (25) habeas corpus para garantir ao proprietário da empresa CTIS, Avaldir da Silva Oliveira, citado no inquérito que apura um suposto esquema de corrupção no Distrito Federal, o direito de permanecer em silêncio no depoimento que irá prestar à Polícia Federal na próxima quarta-feira (27).

A CTIS é apontada pelo ex-secretário de Relações Institucionais Durval Barbosa, que denunciou o esquema em troca dos benefícios da delação premiada, como um dos integrante do suposto sistema de distribuição de propina a aliados do governador do DF, José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM). Segundo o presidente do Supremo, o direito ao silêncio serve para assegurar que o suspeito não produza prova contra si mesmo e constitui "pedra angular do sistema de proteção dos direitos individuais".

Na liminar, Gilmar Mendes determina que seja concedido a Alvadir "tratamento próprio à condição de investigado" e que ele possa, alem de permanecer calado, ser assistido por um advogado durante o depoimento.

O suposto esquema de distribuição de propina, que ficou conhecido como Mensalão do DEM de Brasília, veio a tona no dia no dia 27 de novembro, quando a PF deflagrou a operação Caixa de Pandora. No inquérito do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o governador Arruda é apontado como o comandante de um esquema de distribuição de recursos a deputados distritais e aliados. Repasses de dinheiro foram registrados em vídeos e entregues à PF por Durval Barbosa. A propina seria paga por empresas contratados pelo governo do DF.

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