Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
distrito federal

STJ dá prazo de 2 dias para que governo do DF esclareça dúvidas sobre contratos

Rocha determinou que Secretaria da Fazenda dê informações exatas. Presidente do STJ também autorizou envio de cópia dos autos ao MPF

O presidente do Superior Tribunal de Justiça, Cesar Asfor Rocha, determinou nesta terça-feira (12) prazo de dois dias para que a Secretaria da Fazenda do Distrito Federal esclareça dúvidas relacionadas ao inquérito da Operação Caixa de Pandora e se certifique de ter enviado com exatidão os dados solicitados pelo tribunal, relativos a contratos de empresas com o governo do DF entre 2007 e 2009.

No dia 18 de dezembro passado, o ministro Fernando Gonçalves, que preside no STJ o inquérito que apura um suposto esquema de corrupção no governo do Distrito Federal, determinou a quebra de sigilos do governador José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM) e de outras sete pessoas. Na ocasião ele deu prazo de dez dias para que a secretaria de Fazenda do DF informasse os gastos feitos com empresas de informática desde 2007. Na quarta-feira (6), a secretaria entregou os documentos solicitados.

No entanto, segundo o presidente do STJ, o governo do DF entregou documentos "que não foram requisitados e não se referem a fatos investigados". Cesar Asfor determinou a devolução desses papéis à Secretaira da Fazenda. Ele também autorizou o envio ao Ministério Público do Distrito Federal de cópia eletrônica dos autos do inquérito e dos vídeos anexados ao processo. Segundo o despacho, o objetivo é compartilhar as provas já produzidas para que o MPF "adote providências que julgar cabíveis no exercício de suas atribuições".

O escândalo que ficou conhecido como mensalão do DEM do Distrito Federal começou no dia 27 de novembro, quando a PF deflagrou a operação. No inquérito do STJ, o governador Arruda é apontado como o comandante de um esquema de distribuição de propina a deputados distritais e aliados. Repasses de dinheiro foram registrados em vídeos e entregues à PF por Durval Barbosa, ex-secretário do governo do DF que denunciou o esquema.

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.