O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Fernando Gonçalves deve decidir nesta quinta-feira (17) se autoriza a quebra do sigilo bancário e fiscal do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido), e dos principais acusados de envolvimento no "mensalão do DEM". A medida foi requerida no primeiro relatório da Polícia Federal (PF) sobre a Operação Caixa de Pandora, entregue na quarta-feira, que revelou a existência de um esquema de distribuição de propina a políticos e autoridades de Brasília, que seria comandado por Arruda, alvo de processo de impeachment na Câmara Legislativa.
Além da quebra de sigilo, o delegado Alfredo Junqueira, da Diretoria de Inteligência da PF, pediu novas diligências e apreensões de documentos, mas solicitou ao STJ que decrete segredo de Justiça daqui por diante nas investigações, para não alertar os alvos. Com a análise das provas que estão sendo periciadas no Instituto Nacional de Criminalística (INC), a polícia e o Ministério Público (MP) começaram a fechar o cerco sobre os envolvidos. Cópia do relatório foi encaminhada ao MP.
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