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O ministro da Justiça, Tarso Genro, afirmou nesta quinta-feira (0), em entrevista à rádio Capital, de Porto Alegre, que o orçamento da sua pasta será recuperado quase que integralmente. De acordo com ele, a definição será conhecida na próxima segunda-feira, em Brasília, durante reunião com o Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo. Na semana passada, como medida preventiva à crise financeira internacional, o governo federal anunciou cortes de R$ 25,4 bilhões dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Deste montante, R$ 1,2 bilhão corresponde ao Ministério da Justiça, valor que representa 43,4% do orçamento.

Surpreendido, Tarso chegou a emitir nota oficial reclamando do contingenciamento. Ele apontou que o bloqueio provocaria a paralisação da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do cancelamento de convênios com os municípios relativos ao Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), principal cartão de visita do ministro. "O corte imposto ao Ministério da Justiça foi desproporcional. Entendo o ministro Paulo Bernardo, que tem a tarefa de equilibrar as contas. Mas pela importância do Pronasci é preciso abrir esta exceção.

No momento, disse o ministro, não há definição sobre qual o porcentual que será resgatado diante do corte de 43,4%. Cumprindo agenda desde terça-feira em Porto Alegre, Tarso ministrou palestra na Federação das Associações Comerciais e de Serviços do Rio Grande do Sul (Federasul), onde falou sobre combate à criminalidade e consolidação da democracia, criticou o déficit zero, principal bandeira da governadora gaúcha Yeda Crusius (PSDB), e disse que pretende ser o candidato de consenso do PT nas eleições 2010 no Estado.

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