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Michel Temer (PMDB). | Albari Rosa/ Gazeta do Povo
Michel Temer (PMDB).| Foto: Albari Rosa/ Gazeta do Povo

O vice-presidente da República, Michel Temer, afirmou nesta segunda-feira (17) que não acredita que as prisões no rastro da Operação Lava Jato prejudiquem o andamento de obras do governo federal com empreiteiras investigadas pela Polícia Federal.

Na avaliação dele, as empresas devem continuar a atuar em projetos governamentais independentemente do que possa acontecer aos seus dirigentes e diretores. Na última sexta-feira (14), foram expedidos mandados de prisão a executivos de grandes empreiteiras.

"Não creio que isso [paralisação] venha a acontecer. São duas coisas distintas. Uma é o combate aos ilícitos que eventualmente tenham sido praticados, uma vez que tudo isso depende de provas. Outra coisa é a ação da iniciativa privada junto ao governo federal. As empresas continuarão a trabalhar independentemente ao que venha a acontecer eventualmente a seus diretores", disse.

O advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, avaliou neste domingo (16) que a Operação Lava Jato vai provocar uma reforma política que vai "paralisar" o país na "marra".

Segundo ele, se a investigação da Polícia Federal fizer com que as empreiteiras sejam proibidas de participar de obras públicas, o país vai parar.

Operador

O vice-presidente participou nesta segunda-feira (17) da recepção do príncipe de Luxemburgo no aeroporto de Congonhas, na capital paulista.

O peemedebista voltou a negar que Fernando Soares, apontado como operador do PMDB no esquema de propinas da Petrobras, tenha atuado de maneira institucional pelo partido.

Segundo ele, as contribuições eleitorais feitas ao PMDB foram feitas pela "via institucional" e as contas foram "prestadas regularmente".

"Nós do PMDB, institucionalmente, não conhecemos esse cidadão e não temos contato com ele. Institucionalmente não há nada. O que pode haver é o contato eventual de um ou outro integrante do PMDB, mas não do partido", ressaltou.

A Polícia Federal apura a ligação de Fernando Soares com a Transpetro, subsidiária da empresa estatal no setor de navios. O suposto operador teve a prisão decretada, mas está foragido.

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