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Com isso, o ministro repassa para o juiz Sergio Moro, responsável pela Operação Lava Jato no Paraná, a investigação de pessoas sem foro privilegiado que foram citadas pelo delator. | Pedro Serapio/Gazeta do Povo
Com isso, o ministro repassa para o juiz Sergio Moro, responsável pela Operação Lava Jato no Paraná, a investigação de pessoas sem foro privilegiado que foram citadas pelo delator.| Foto: Pedro Serapio/Gazeta do Povo

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Teori Zavascki determinou o fatiamento da delação premiada de Fernando Soares, também conhecido como Fernando Baiano e apontado como operador do PMDB no esquema de corrupção da Petrobras.

Com isso, o ministro repassa para o juiz Sergio Moro, responsável pela Operação Lava Jato no Paraná, a investigação de pessoas sem foro privilegiado que foram citadas pelo delator.

Um dos alvos de Moro será o empresário José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Lula. Em depoimento a investigadores da Lava Jato, Fernando Baiano teria apontando que um dos filhos do ex-presidente foi beneficiado de maneira indireta, por pagamentos do desvios na estatal, investigados pela Operação Lava Jato. Ele teria afirmado ter pago R$ 2 milhões a Bumlai para compra do apartamento de uma nora do ex-presidente.

As investigações de políticos com mandato seguem no STF, nas mãos de Teori Zavascki. Entre os políticos citados por Baiano estão: o líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS), o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Os três negam ligação com o esquema de corrupção.

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