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Violência em São Paulo

Testemunhas confirmam participação de Marcola na morte de bombeiro

O juiz Richard Francisco Chequini ouviu através de videoconferência Marcos Camacho, o Marcola, suposto líder da facção criminosa responsável pelos ataques em São Paulo. Camacho está preso na penitenciária de segurança máxima de Presidente Bernardes, no interior de São Paulo. Com base no depoimento dele e de testemunhas, o juiz decidirá se o dinheiro confiscado da organização criminosa, cerca de R$ 162 mil, poderá ser usado no pagamento de indenização às famílias das vítimas. A família do bombeiro João Alberto da Costa, morto na onda de ataques de maio, pode ser uma das primeiras a ser indenizada. Marcola é acusado de ser o mandante da morte dele.

Segundo o promotor Marcelo Milani, além de Marcola, Júlio César Guedes de Morais, o Julinho Carabola, também teria dados as ordens para o crime. Nesta sexta-feira, também foram ouvidas testemunhas que viram a ação dos bandidos e confirmaram a participação de outros quatro membros da facção no assassinato. Ele estão presos e são acusados de executar a ação.

Marcola negou fazer parte da facção criminosa durante seu depoimento. Mas admitiu conhecer presos da organização criminosa.

- Com relação ao mando da morte do bombeiro, é importante destacar que tanto Marcola quanto Carambola, admitiram que conheciam todos os que participaram da ação - afirmou o promotor.

Uma testemunha disse que escutas telefônicas mostraram que tanto Marcola quanto Julinho Carambola participaram de todas as ordens que resultaram na morte do bombeiro.

Marcola foi denunciado por homicídio duplamente qualificado, por duas tentativas de homicídio e por porte ilegal de arma, segundo o promotor Raul de Godói Filho.

O caso que seguia em segredo de Justiça foi aberto depois do depoimento das testemunhas. Os R$ 162 mil apreendidos na conta bancária de um dos acusados já estão em poder da Justiça.

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