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Roque ficou cinco meses no cargo | Rodolfo Bührer/ Gazeta do Povo
Roque ficou cinco meses no cargo| Foto: Rodolfo Bührer/ Gazeta do Povo

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR) decidiu ontem que a vaga deixada na Assembleia Legislativa do Paraná depois da renúncia do ex-deputado Luiz Fernando Ribas Carli Filho pertence ao advogado de Maringá Wilson Luiz Quinteiro (PSB). No julgamento que durou quase cinco horas, os juízes votaram pela destituição de Mário Roque (PMDB), empossado na vaga em 10 de julho. A juíza relatora Gisele Lemke confirmou o pedido do PSB, que alegava que Roque não poderia permanecer no cargo, visto que cometeu infidelidade partidária.Cinco juízes seguiram o voto da relatora e apenas um foi contrário. Dessa forma, a Assembleia será notificada e terá dez dias para empossar Quinteiro. "Te­­nho apenas um quarto de mandato, mas tenho uma extensa pauta de reivindicações de quem eu represento", disse o mais novo deputado paranaense.

O PSB volta a ter dois deputados estaduais (Quintero e Reni Pereira. "Voltamos à situação inicial. O PSB estava prejudicado em sua representatividade", disse Severino Araújo, presidente da sigla que moveu o processo contra Roque.

Roque foi procurado pela reportagem, mas não quis comentar o assunto. Mesmo que seus advogados recorram no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o recurso não impede a imediata execução da sentença da instância estadual.

O caso

A disputa pela vaga na As­­sembleia surgiu depois da re­­núncia de estadual Luiz Fer­­nando Ribas Carli Filho, que se envolveu em acidente que matou dois jovens em Curitiba. Contudo, mesmo tendo trocado de legenda, a mesa executiva da casa empossou Roque. O PSB se sentiu prejudicado e entrou com processo no TRE-PR. Já o ex-deputado Carli Filho foi indiciado e responderá por duplo homicídio com dolo eventual.

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