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Um dos nomes cotados para o Ministério da Saúde, o médico cancerologista Drauzio Varella negou que tenha uma conversa agendada para hoje com a presidente eleita Dilma Rousseff e chamou de "mera especulação" a sua indicação para o cargo. O médico esteve na tarde de hoje no Hospital sírio-libanês.

Diante da insistência no assunto, Drauzio Varella brincou: "A não ser que eu esteja como marido traído, que é sempre o último a saber." Varella ficou apenas 10 minutos no local e deixou a unidade médica às pressas.

A presidente eleita desembarcou pela manhã no Aeroporto de Congonhas, na zona sul da capital paulista, para compromisso particular. Uma fonte com trânsito no Palácio do Planalto informou que a petista veio a São Paulo para tratar da pasta da Saúde.

No último sábado, Dilma alegou motivos particulares na sua visita à cidade. Naquele dia, ela foi submetida ao primeiro check-up desde que foi eleita presidente, no Hospital Sírio-Libanês, e se reuniu no início da tarde com 26 médicos e especialistas na área da saúde, em um almoço promovido pelo cardiologista Roberto Kalil Filho. Ele foi o coordenador da equipe que tratou Dilma de um câncer linfático, no ano passado.

Técnico

No encontro do último sábado, Dilma disse que não vai abrir mão de um nome com perfil técnico para o Ministério da Saúde. A petista destacou que credenciais políticas não são suficientes para qualificar alguém para o posto, que, segundo ela, demanda também experiência na área.

Drauzio Varella participou da reunião. Na saída, o médico preferiu não se alongar sobre os temas tratados no encontro. Um petista ligado ao governo de transição confidenciou aos jornalistas que a presidente eleita procura um ministro que tenha perfil semelhante ao de Adib Jatene, ex-ministro da Saúde na gestão de Fernando Henrique Cardoso. Como Varella, Jatene é um médico com bom trânsito na área da saúde e com fama internacional.

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