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Ponta Grossa

Vereadora é presa e silencia sobre falso sequestro

Ana Maria chega à delegacia amparada pelo filho, Márcio: ela alegou saúde debilitada para não prestar esclarecimentos | Luciano Mendes/ Gazeta do Povo
Ana Maria chega à delegacia amparada pelo filho, Márcio: ela alegou saúde debilitada para não prestar esclarecimentos (Foto: Luciano Mendes/ Gazeta do Povo)

A vereadora de Ponta Gros­­­sa Ana Maria Branco de Holleben (PT), acusada de simular na última terça-feira o próprio sequestro, foi presa ontem após deixar o hospital onde estava hospitalizada desde a quarta-feira. Ana Maria foi levada à 13.ª Subdivisão Policial, onde a polícia esperava ouvir uma explicação da vereadora. Ela, porém, ficou em silêncio e não se pronunciou sobre o caso. Alegou que estava com a saúde debilitada para prestar esclarecimentos.

Ana Maria sumiu na terça-feira no trajeto entre o teatro onde ocorreu a posse dos vereadores e o prédio da Câmara, local em que haveria a votação para a escolha do novo presidente do Legislativo municipal. A sessão legislativa, devido ao suposto sequestro, foi suspensa e só ocorreu ontem (veja reportagem nesta página).

A polícia foi comunicada do desaparecimento dela e assessores da vereadora chegaram a relatar a ocorrência do sequestro. Ela reapareceu na quarta-feira em um hospital. Segundo as investigações policiais, tudo não passou de uma farsa porque a vereadora não queria votar na eleição interna do Legislativo. A polícia ainda investiga se houve participação de outros políticos na ação.

Prisão preventiva

Mesmo sem o depoimento de Ana Maria, os autos do flagrante foram enviados à Justiça local, que irá avaliar o pedido de prisão feito pelo delegado Luiz Alberto Cartaxo Moura. O pedido de prisão preventiva – que seria válido enquanto durarem as investigações – pode ser expedido ou não, dependendo do entendimento do juiz que analisar o caso.

O advogado da vereadora, Pablo Milanese, disse ontem que, independentemente da decisão judicial, vai entrar com pedido de liberação de sua cliente. Até o fechamento desta edição, Ana Maria permanecia detida em uma sala da 13.ª Subdivisão Policial.

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