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Câmara Municipal

Vereadores de Londrina reduzem férias em 35 dias

Londrina – A partir de julho, a Câmara de Vereadores de Londrina terá 35 dias a menos de recesso, reduzido ontem para 55 dias, após a polêmica discussão que se arrastava desde o começo do ano. A redução do período de folga recebeu 14 votos favoráveis, um contrário e duas abstenções. Em Curitiba, a redução das férias também deve entrar na pauta da Câmara Municipal este ano, mas ainda sem data definida.

Com o novo recesso, estabelecido na Lei Orgânica do Município, os vereadores londrinenses terão entre 10 e 12 sessões de trabalho a mais no ano. Já no mês de julho, anteriormente dedicado ao recesso, os vereadores terão 15 dias a mais de trabalho. Embora a Câmara de Londrina não pague bonificações por sessões extras, a redução pode tornar menos necessária a convocação no fim do ano.

Antes de aprovar a proposta, os vereadores rejeitaram duas emendas que modificavam o projeto original do vereador Tercílio Turini (PPS). Roberto Fu (PDT), que votou contra, queria recesso de 45 dias. Henrique Barros (PMDB), ausente do plenário na hora da votação da própria proposta, sugeriu 40 dias. Anteriormente os vereadores já haviam votado contra à proposta de redução do recesso parlamentar para 30 dias, de autoria do vereador Marcelo Belinati (PP), apoiado por Sandra Graça (sem partido), que se abstiveram.

"Sinceramente, gostaria que a alteração evitasse o tumulto que sempre acontece nos fins de ano", afirmou Turini, referindo-se ao costume do Poder Executivo de enviar matérias para análise da Câmara, que acabam apreciadas de afogadilho e sem discussões técnicas. Para o vereador, os projetos da prefeitura poderiam ser distribuídos ao longo do ano, evitando, assim, votações às pressas. "De qualquer forma, já é um avanço para as nossas discussões."

O autor da proposta, no entanto, avalia que "vereador não deve ter férias" e deve ficar sempre à disposição da população. "O recesso, na verdade, serve para organizarmos o trabalho, pesquisar assuntos e levantar demandas para instruir os projetos de lei e propostas que são analisadas durante as sessões", afirma.

"Foi a melhor proposta", avaliou o presidente da Câmara, Orlando Bonilha (PL). De acordo com ele, "recesso não significa férias, pois "trabalhamos direto". O vereador afirma que tira sempre 10 ou 15 dias de férias e que "a Câmara não pára nunca".

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