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Crime da Mega-Sena

Viúva de milionário morto vai depor de novo

Delegado pretende esclarecer hoje as contradições do primeiro depoimento

A viúva do milionário Renné Senna, a ex-cabeleireira Adriana Almeida, já está na Delegacia de Homicídios (DH), no Centro do Rio, para prestar seu segundo depoimento sobre a morte do marido. Ela chegou ao local algemada, por volta das 14h. Na entrada da delegacia, havia muitos curiosos observando a chegada da viúva. O delegado titular da DH, Roberto Cardoso, quer esclarecer algumas contradições encontradas no primeiro depoimento de Adriana à polícia, no dia 12 de janeiro, na 119ª DP (Rio Bonito).

Na próxima segunda-feira, o delegado Cardoso deve pedir a renovação da prisão de Adriana Almeida e dos outros cinco suspeitos. A prisão temporária, decretada pela juíza Renata Gil de Alcântara Videira, da 2ª Vara de Justiça de Rio Bonito, expira na quarta-feira. A prisão temporária de 30 dias da Adriana tinha sido determinada no dia 25 de janeiro, mas só foi cumprida no dia 30, quando a viúva foi localizada.

Adriana foi presa em um hotel luxuoso em Camboinhas, na Região Oceânica de Niterói, acusada de participação na morte do marido, e indiciada por homicídio duplamente qualificado. O depoimento de um amante complicou a situação da viúva. O motorista de van Robson de Andrade Oliveira revelou que teria passado, em Cabo Frio, o réveillon com Adriana. A informação contradisse as declarações da viúva, que havia dito à polícia que passou a noite do dia 31 de dezembro sozinha, na mesma cidade.

Por unanimidade, a 8ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio negou na quarta-feira da semana passada, a concessão de habeas corpus para Adriana. Os desembargadores decidiram manter a prisão temporária de Adriana por entenderem que há fortes indícios da participação dela no crime. Na decisão, também foram consideradas as conversas telefônicas interceptadas com a autorização da Justiça, a necessidade de preservação das provas e de assegurar o prosseguimento do trabalho da polícia. No dia 2, a desembargadora já havia indeferido pedido de liminar e mantido a prisão temporária decretada pela juíza Renata Gil de Alcântara Videira, da 2ª Vara de Rio Bonito.

Ganhador de R$ 52 milhões na Mega-Sena em julho de 2005, Renné Senna foi assassinado com quatro tiros no dia 7 de janeiro, em um bar em Rio Bonito.

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