O empresário Bernardo Tosto sócio da Elite Aviation, empresa proprietária do jatinho que teria sido fretado pelo doleiro preso Alberto Youssef para viagem de férias do deputado federal André Vargas (sem partido-PR) afirmou que não foi o doleiro quem pagou pelo uso da aeronave. Tosto disse que a identidade do pagador é confidencial. E negou conhecer Youssef e Vargas. Disse ainda que ficou sabendo do uso do avião por meio do noticiário.
O empresário falou sobre o caso ao Conselho de Ética da Câmara, que investiga Vargas por quebra de decoro parlamentar devido ao envolvimento com Youssef preso pela Operação Lava Jato da Polícia Federal sob a acusação de comandar esquema bilionário de lavagem de dinheiro. Tosto foi arrolado como uma das oito testemunhas indicadas pelo relator do caso, o deputado Júlio Delgado (PSB-MG), mas não aceitou depor pessoalmente. Ele respondeu por escrito a 12 perguntas enviadas por Delgado.



