Animal

7 dicas para quem quer adotar um animal de estimação

Da redação, colaborou Anna Sens
04/06/2017 08:30
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Pitanga está há seis meses com a família Prates. (Foto: Arquivo Pessoal)

Quem quer adotar um animal de estimação precisa de mais do que apenas a vontade em ter um cachorro ou gato como companheiro. Alguns cuidados são essenciais na hora de escolher o novo amigo. O mais importante é ter certeza que está disposto a assumir a responsabilidade de cuidar do animal.
Quando o filho da administradora Mônica Prates, Paulo Henrique, de 10 anos, pediu para adotar a vira-lata Pitanga, em julho de 2016, ela e o marido, Paulo Sérgio, não planejavam ter mais um pet em casa. Até porque já tinham outro cachorro, o rottweiler Fred. Mas a adaptação da cadelinha foi fácil e logo a família se acostumou ao ritmo dela: Pitanga não gosta de ficar sozinha.  “Em casa, os dois são como nossos filhos”, diz Mônica.
Paulo Sérgio, Mônica e Paulo com os pets Fred e Pitanga.
Paulo Sérgio, Mônica e Paulo com os pets Fred e Pitanga.
Planejamento é a palavra que define a adoção da vira-lata Vicky pela arquiteta Priscila Arashiro. A ideia era conseguir uma companhia para o border collie, Jake. “Antes ele tinha medo de sair na rua e era ansioso, agora eles vivem brincando e correndo pelo quintal”, conta. Vicky está na casa de Priscila há quinze dias, mas já se deu bem com a família e com o novo irmão Jake.
Priscila, o boder collie Jake e a nova moradora da casa, Vicky
Priscila, o boder collie Jake e a nova moradora da casa, Vicky
A bancária Camile Prinoski é voluntária do grupo Adote com Consciência, coletivo curitibano de protetores de animais que resgata cães e gatos abandonados, dá o tratamento veterinário adequado para cada um e promove feiras de adoção semanalmente. Ela dá algumas dicas para quem está pensando em adotar. Anote:
1. Adote com responsabilidade. O novo pet é um ser vivo, que pode ficar ao lado do dono por longos anos (a maioria das raças de cachorros têm expectativa de vida de 13 anos, por exemplo), e certamente precisará de atenção.
2. Organize-se. É essencial ver se a casa é adequada para o novo bichinho, se o adotante terá tempo para cuidar de si e do animal, se poderá passear com ele, se o pet ficará muito tempo sozinho…
3. Escolha o animal que melhor se adapta à sua vida. Nem sempre escolher um filhote é o ideal, pois eles podem chorar, e ainda não são adestrados, necessitando de mais tempo de ensino. O porte e a raça também devem ser verificados, de acordo com o estilo de vida de cada um.
4. Converse com a família ou com quem mora na mesma casa. Todos precisam cuidar, ao menos um pouco, do animal, e aceitá-lo como novo morador. Além disso, é essencial verificar a segurança e o espaço da casa, para que não haja risco de fuga ou de maus tratos.
5. Tem outros animais? Fique atento. Veja se ele convive melhor sozinho ou em grupo antes de trazer um novo companheiro.
6. Cuide da saúde. Fique atento à cartela de vacinação e à saúde do animal.
7. Após a adoção, não devolva o bichinho. O período de adaptação após a adoção é de 3 a 15 dias, tanto para o animal quanto para o adotante. Eles também se apegam aos donos e podem sofrer no caso de uma devolução.

XI Feira de Adoção de Cães e Gatos

Em suas 11 edições, a feita já encaminhou mais de 100 animais para suas novas casas e arrecadou mais 1 tonelada de ração. O evento acontece neste domingo (4), na Mercadoteca, na Rua Paulo Gorski, 1309, das 11h às 16h.

Quer adotar? Veja onde aqui em Curitiba.

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