Ele é super ativo, sobe em árvores, rola na grama e adora praia. Ninguém diz que Bóris tem 17 anos e que o pelo branco, de puro charme, é característica da raça angorá e não tem nada a ver com a idade.
Além de disposto, Bóris também é um gato de sorte. Foi encontrado na rua e levado para um lar onde recebe carinho e atenção até hoje. “Quando o encontrei, ele estava horrível. Muito magro, sem pêlos e tive de deixá-lo numa clínica veterinária para se recuperar”, conta a aposentada Loni Drescher, que também adotou Sofia, outra gata de rua que morreu aos 17 anos.
Os sinais da idade começaram a aparecer com os problemas dentários, que o fizeram perder dois dentes e passar por cirurgia para curar uma inflamação. Depois, a obesidade. Bóris passou a consumir uma ração especial para controlar a gordura.
Outra mudança percebida por sua dona foi no comportamento. “Bóris está mais dengoso e às vezes gosta de ficar quieto. Se chegava em casa mais tarde do que o habitual, ele ficava me esperando na porta. Agora não.” Os novos hábitos mostram que o animal está mais carente. “Acho que o gato adquire os hábitos do dono. Ele se apropriou de um puff que comprei para assistir televisão e o jeito foi abrir mão e deixá-lo usar. Os gatos são especiais. São eles que nos permitem conviver com eles.”
Com a disposição, saúde e carinho de Bóris, é difícil determinar este final já que a meia idade para um gato começa aos 5 anos. Quem sabe quantas das sete vidas ainda restam a ele?
