Acima, Daniel em cena como Abiú, sobrinho de Moisés (Guilherme Winter). (Foto: Record/Divulgação)
Depois de passar alguns meses gravando no Rio de Janeiro os capítulos de Os Dez Mandamentos, o trabalho do ator curitibano Daniel Siwek (ex-locutor da Mundo Livre FM) finalmente poderá ser visto na telinha. Daniel, que interpreta Abiú, o sobrinho de Moisés (Guilherme Winter) começa a aparecer no início da terceira fase da trama, prevista para ir ao nesta quinta-feira (9). No Paraná, a novela é exibida pela RICTV Record (20h30).
“Essa cena vai trazer muita novidade. É o capítulo de virada para a terceira fase da novela, quando as pessoas verão Abiú e Nadabe (Marco Antonio Gimenez) como adultos e, mais do que isso, na atual condição dos dois. É a primeira vez que Eliseba (Gabriela Durlo), a mãe de Abiú e Nadabe, aparece envelhecida”, conta Daniel.
Com dez anos de atuação, o ator foi selecionado em um casting nos estúdios da RICTV Record, em Curitiba. “Foi a primeira vez que um teste como esse aconteceu fora do Rio de Janeiro. A Record inovou e foi até quatro capitais brasileiras, entre elas Curitiba, para procurar bons profissionais”, contou a gerente de produção da RICTV Record, Priscila Steffen à coluna Sintonizando. Mais de 200 atores participaram dos três dias de seleção, realizados em 2014.
Sucesso
O folhetim é baseado em histórias bíblicas e conta a saga de Moisés, desde o nascimento até o encontro com Deus no monte Sinai. A trama é um sucesso – de público e audiência – e chama a atenção pela produção caprichada e o roteiro bem escrito. A produção foi capa da revista Veja Rio e destaque no jornal The Guardian. Por isso, a Record já deu sinais que irá – a exemplo da Manchete no início dos anos 1990 – finalmente apostar em tramas diferentes das exibidas pela Globo. A saga de Josué e a terra perdida deve ser adaptada e exibida no ano que vem pela emissora.
O folhetim é baseado em histórias bíblicas e conta a saga de Moisés, desde o nascimento até o encontro com Deus no monte Sinai. A trama é um sucesso – de público e audiência – e chama a atenção pela produção caprichada e o roteiro bem escrito. A produção foi capa da revista Veja Rio e destaque no jornal The Guardian. Por isso, a Record já deu sinais que irá – a exemplo da Manchete no início dos anos 1990 – finalmente apostar em tramas diferentes das exibidas pela Globo. A saga de Josué e a terra perdida deve ser adaptada e exibida no ano que vem pela emissora.
O Viver Bem conversou com Daniel Siwek sobre a experiência de participar uma novela. Confira:
Como foi a transição da carreira de locutor para ator? Você sente falta do rádio?
As duas profissões se completam. Minha carreira como ator profissional começou em 2005, mas eu já trabalhava com locução de spots de publicidade e materiais didáticos de ensino antes da rádio aparecer. Trabalhar na Mundo Livre foi quase que uma extensão do mundo que eu já habitava. Sinto falta, sim. Era algo que me dava muito prazer. A presença de espírito e o jogo de cintura que o trabalho numa rádio exige é gratificante. E trabalhar ouvindo boa música é melhor ainda.
As duas profissões se completam. Minha carreira como ator profissional começou em 2005, mas eu já trabalhava com locução de spots de publicidade e materiais didáticos de ensino antes da rádio aparecer. Trabalhar na Mundo Livre foi quase que uma extensão do mundo que eu já habitava. Sinto falta, sim. Era algo que me dava muito prazer. A presença de espírito e o jogo de cintura que o trabalho numa rádio exige é gratificante. E trabalhar ouvindo boa música é melhor ainda.
Em julho do ano passado o produtor de elenco, Marcos Reis, fez uma pesquisa em várias capitais para buscar atores para a novela. Após ser selecionado na primeira fase fui convocado para ir ao Rio fazer um novo teste com o diretor geral da novela. Depois, recebi um telefonema com a confirmação de que havia sido selecionado.
Como tem sido a sua rotina com as gravações?
Elas têm ritmos e tempos diferentes. Recebemos um roteiro de gravação a cada semana com os dias, horários e cenas que serão gravadas. Tem semanas em que gravo mais, outras menos. Depende muito do “andar da carruagem”. De qualquer forma, sempre há trabalho a ser feito. Seja gravando, estudando as cenas e textos ou mesmo cuidando do corpo e da mente.
Elas têm ritmos e tempos diferentes. Recebemos um roteiro de gravação a cada semana com os dias, horários e cenas que serão gravadas. Tem semanas em que gravo mais, outras menos. Depende muito do “andar da carruagem”. De qualquer forma, sempre há trabalho a ser feito. Seja gravando, estudando as cenas e textos ou mesmo cuidando do corpo e da mente.
Você fez algum tipo de laboratório (preparação) pelo personagem e por ser um período bem antigo da História?
Sim. Além da busca e do estudo individual, passamos um período com os preparadores de elenco da Record antes das gravações começarem. Trabalhamos muito a relação desses personagens entre si e de como seria realmente viver naquela época: como escravos, em condições e situações extremas. Definitivamente é algo muito distante da vida cheia de confortos e facilidades que temos no nosso dia a dia.
Sim. Além da busca e do estudo individual, passamos um período com os preparadores de elenco da Record antes das gravações começarem. Trabalhamos muito a relação desses personagens entre si e de como seria realmente viver naquela época: como escravos, em condições e situações extremas. Definitivamente é algo muito distante da vida cheia de confortos e facilidades que temos no nosso dia a dia.
