Celebridades

Maria Eugênia estrela a segunda temporada de Adotada

Willian Bressan
09/05/2015 15:50
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Maria Eugênia Suconic, a Mareu, é adotada por treze famílias diferentes ao redor do Brasil no programa. Foto: Cleiby Trevisan
Ela fala o que pensa, doa a quem doer, e sem se preocupar com o que outros vão pensar. Mas também esbanja simpatia e bom humor. “Só não suporto preconceito de qualquer tipo e injustiça”, avisa. A personalidade forte de Maria Eugênia Suconic, a Mareu — que ganhou destaque em Papito in Love, reality show protagonizado por seu ex-namorado, o roqueiro Supla, e exibido em 2013 pela MTV –, contribui para apimentar a rotina de treze famílias que a adotam e participam da segunda temporada de Adotada, outro reality da MTV, com estreia marcada para a próxima terça-feira (12), às 21h30.
Cada um dos 13 episódios do programa mostra a convivência – nem sempre pacífica – entre Maria Eugênia e as famílias que a adotam. Por uma semana, ela vive nessas casas e é incorporada à rotina e aos hábitos de cada uma delas, que são escolhidas pela produção.
O Viver Bem conversou com Mareu sobre a experiência na primeira temporada e as novidades do segundo ano do reality. Ela contou que não foi convidada para fazer a atração da MTV e não há personagem ou roteiro a ser seguido. “Adotada é a minha cara, sou eu durante as gravações, por isso o programa é tão especial. Eu participei ativamente da criação do formato com o Ernani Nunes, que é o diretor. Minha terapeuta costuma dizer que eu costumo me colocar melhor no programa do que na vida”, conta Mareu.
Na primeira temporada, exibida entre setembro e dezembro do ano passado, ela enfrentou momentos difíceis quando foi para uma casa em que o filho é gay, mas o pai não aceitava a orientação sexual dele. Houve também o caso de uma mãe carioca que disse que teria vergonha caso Maria Eugênia fosse filha dela de verdade, o que a fez encerrar a gravação do episódio antes do tempo previsto. “A reação da mãe carioca eu realmente não esperava. Ela me tratava super bem e eu não fiz nada para ela me tratar daquela forma, ela foi muito agressiva comigo. Mas me incomoda mais homofobia, preconceito. Só que nesse caso específico, eu tive abertura, o pai me ouviu, eu consegui colocar alguma coisa na cabeça dele”, explica.
Segundo ano
Em sua nova jornada, Mareu promete um segundo ano “mais ácido” e vai passar por lares dos mais diferentes estilos no Brasil. Com seis episódios já gravados, a modelo vai trabalhar em um food truck, terá uma irmã neurótica e controladora, será a sexta de uma família, terá que gerir uma pousada em Canoa Quebrada (Ceará), vender roupas no metrô e também será adotada por uma família onde todo mundo é gay. “Abrimos a temporada com comida italiana e vai ter muita briga e emoção no segundo ano. Gravei num convento também, mas não fui adotada pela instituição. Só vendo para saber o que fui fazer lá”, despista.
O figurino marcante é quase um personagem próprio e continuará chamando a atenção. A mala para cada viagem é temática e montada junto com o figurinista Nilo Caprioli, que a acompanha desde que ela fazia produção de moda em revistas. “Eu provo cada look antes de viajar e, claro, sempre levo roupas a mais, por isso são três malas. Os looks são temáticos, escolhidos pelo Nilo, e sempre têm muito a ver com a casa”, detalha.
Neste ano, ela não contará mais com a ajuda da comissão formada por três amigos dela — entre eles, Supla — que aparecia no começo de cada episódio. Em contrapartida, para incentivar a interatividade, os melhores tweets serão exibidos nos intervalos do programa com a hashtag #AdotadaMTV. Mesmo com o sucesso do primeiro ano e das gravações em andamento da segunda temporada, Mareu sai pela tangente sobre a continuação do reality: “Isso eu não sei. Por mim, poderiam ter quinze temporadas, mas primeiro quero acabar de gravar as sete casas que faltam”, resume.
Curitiba sua linda
Apesar de já ter mais duas viagens agendadas — ela está no meio das gravações da segunda temporada –, Mareu só conhece o destino quando chega na casa da família. E a torcida é para que uma delas seja no sul no país. “Eu amo Curitiba, minha mãe já quis morar aí, já toquei umas três vezes em baladas, que são ótimas, e adoraria morar aí”, conclui.