Comportamento

Cuidado com o excesso de ideias para o casamento

Amanda Milléo
11/09/2015 14:27
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Passar muito tempo nas redes sociais pode atrapalhar sua saúde (Foto: Bigstock)

Mídias sociais são fontes importantes de referências, mas é preciso ter cuidado (Foto: Bigstock)
Buscar referências nas mídias sociais para ideias de decoração e acessórios no casamento é algo celebrado pelos weeding planners. Se os noivos chegam com o conceito da cerimônia inicialmente traçado, é garantia de acerto nos grandes e pequenos detalhes até o dia da festa. Porém, há limites que os noivos precisam ter em mente antes de abrir o Pinterest, Instagram e blogs especializados.
“Uma noiva ansiosa que traz muitas referências pode deixar o processo mais complicado. É preciso tomar cuidado para não cair na ideia do casamento super exclusivo e beber de muitas fontes que vão deixar o casamento muito abstrato”, alerta a diretora geral da Tiffany & Co. no Brasil, Luciana Marsicano, durante o evento promovido pela joalheria Perfect Wedding, na última quinta-feira (10), no Shopping Pátio Batel.
Dicas
Para evitar que o casamento tenha muitas referências, que acabarão por deixa-lo sem nenhuma, tome os seguintes cuidados:
– Pare de pesquisar. Se você encontrou a referência de um determinado aspecto da decoração, não pesquise mais. Contente-se com o que está ali, pois foi esse item que chamou sua atenção e é ele que fará você feliz na festa;
– Contextualize. A flor da decoração no casamento da Islândia estava linda e em total harmonia com o ambiente, mas talvez ela não esteja disponível no Brasil ou na data do seu casamento. Tome cuidado com itens que mudam conforme a estação ou que sejam muito internacionais.
– Referência familiar. Às vezes, as referências não vêm das mídias sociais, mas de pessoas bem mais próximas, como familiares ou amigos. Lembre-se: respeitar não significa acatar. “Sempre vai ter o palpite da mãe, da sogra, das amigas e tem que cuidar bastante com isso. Às vezes é possível conciliar com alguns detalhes, mas em outros é preciso saber dizer não”, explica o historiador e professor de moda, João Braga.