Coçar-se na frente do espelho pode aliviar sintomas. Veja essa e outras pesquisas bizarras

O que dá mais prazer, capturar moscas vivas ou mortas? A cor do cavalo influencia na atração de insetos? Qual a percepção da personalidade das rochas dentro do sistema de vendas e marketing? Coçar-se na frente do espelho alivia os sintomas? Essas perguntas podem e até parecer irrelevantes, mas foram tema de pesquisas sérias realizadas pelo mundo. Para avaliá-las pelo grau inusitado, uma equipe se reúne anualmente e divulga os resultados mais pertinentes no Prêmio IG Nobel. Este ano, as pesquisas que mais chamaram atenção foram reveladas em cerimônia na Universidade de Harvard, em Cambridge, Massassuchets. Veja as campeãs das principais categorias:

Gábor Horváth, Miklós Blahó, György Kriska, Ramón Hegedüs, Balázs Gerics, Róbert Farkas, Susanne Akesson, Péter Malik e Hansruedi Wildermuth, descobriram por que os cavalos brancos são os que atraem menos moscas. O mesmo grupo liderou uma pesquisa que demonstrar que libélulas são muito atraídas por lápides pretas.

Mark Avis, Sarah Forbes e Shelagh Ferguson, da Nova Zelândia, estudaram a percepção que se tem da personalidade das rochas desde a perspectiva de vendas e marketing.

A Volkswagen criou um software que reduz a emissão de poluentes. O software identifica, automaticamente, quando o carro está sendo testado por agências de fiscalização. Depois volta a poluir normal.

Da Alemanha, Christoph Helmchen, Carina Palzer, Thomas Münte, Silke Anders e Andreas Sprenger ganharam o prêmio por descobrir que, caso você tenha uma coceira no lado esquerdo do corpo, você pode se livrar usando um espelho e coçando o lado direito – e vice-versa.

Evelyne Debey, Maarten De Schryver, Gordon Logan, Kristina Suchotzki e Bruno Verschuere venceram por perguntar a mil mentirosos quantas vezes eles mentiam e se acreditam em suas próprias respostas.

Concedido ao egípcio Shafik Ahmed por testar os efeitos do uso de calças de poliéster, algodão ou lã na vida sexual de ratos. O pesquisador também testou se havia efeitos similares em humanos.

Os vencedores são do Canadá e dos Estados Unidos: Gordon Pennycook, James Allan Cheyne, Nathaniel Barr, Derek J. Koehler, Jonathan A. Fuglesang. Eles receberam o prêmio por seu estudo “sobre a recepção e detecção da besteira pseudo-profunda”.

Charles Foster recebeu por viver na selva, em momentos diferentes, como um texugo, uma lontra, um veado, uma raposa e um pássaro. E Thomas Thwaltes foi premiado por criar próteses de extensão dos seus membros, que permitiram que ele se movesse e vivesse na companhia de cabras em colinas.

O vencedor é Fredrik Sjoberg, que escreveu uma trilogia sobre a coleta de moscas – e o prazer de capturá-las mortas ou vivas.

Atsuki Higashiyama and Kohei Adachi foram contemplados por investigar se as coisas se parecem diferentes quando você se curva e as vê entre as pernas.