Presentear alguém é uma boa oportunidade para pensar nos relacionamentos que se cultiva, em quem está próximo a você e quem te fez bem ao longo do ano. Pode ser uma simples lembrancinha, mas que retome uma situação que a pessoa viveu, e que faz sentido para ela.
Relembrar experiências compartilhadas pode ser interessante. Se você pensar em cada pessoa e de que forma um presente poderia impactar a vida dela, este seria o melhor presente.
Se o orçamento ou a correria de fim de ano não permitir presentes personalizados, detalhes farão a diferença. Tente incluir um sentimento de carinho, com uma embalagem bem feita, um laço ou um cartão com dedicatória. Isso passa outra imagem do presente ao colega.
A tradição dos presentes de Natal que remonta ao ouro, incenso e mirra dos três reis magos ao menino Jesus, hoje é voltada à celebração, afirmação da família e dos papeis de cada um, de acordo com a pesquisa de mestrado “O comportamento de presentear: uma análise exploratória”, da pesquisadora Olga Maria Coutinho Pépece, professora da Universidade Estadual de Maringá. “Celebra-se e recria-se a família como forma de vida social, o que para muitos representa o núcleo da própria ordem de formação da sociedade”, conforme o texto.
Preço e utilidade
Tenha sempre em mente o quanto é possível gastar, e não separe os preços de cada presente pelo apreço a cada presenteado. É melhor pensar naquilo que cada um precisa, e não em uma escala de apreço, pois você pode acabar errando a mão e complicando o orçamento. Aprecie a disponibilidade financeira em primeiro lugar.
Mesmo sendo uma lembrancinha, não tem porque ser algo sem utilidade. Preze pelo bom gosto e por mais que seja algo mais em conta, torne útil a quem receber. Algo feito por si é sempre mais pessoal e íntimo, mas, se não for o caso, compre algo que faça relembrar algum acontecimento importante para os dois ou um cartão com uma mensagem que diz respeito aos dois.
Fontes: consultoras de imagem Lu Medeiros, Annye Rocha e Sofia Coelho.
