Comportamento
Redação
“Meu filho é ingênuo demais, o que fazer?” Piangers responde
Para Piangers, nenhuma criança é "boa demais": os outros é que são bons de menos. Foto: Alison Martins/Gazeta do Povo. | JL
O leitor Tiago quer saber como conversar com seu filho, João, sobre ingenuidade. Segundo o pai, os amiguinhos da escola “se aproveitam” da bondade do menino. “Ele vai trocar coisas e se dá mal, enfim, quero saber como proceder”.
“Já sou fã do João”, diz o especialista em paternidade Marcos Piangers. “Não existe bondade demais. Ele se dá mal porque o outro não é bom demais”, frisa.
A conversa é a melhor maneira de lidar com essa situação, dizendo ao filho, por exemplo, que um bom grupo de amigos não exige determinadas coisas em troca. “Explicar que ele não precisa devolver agressão com agressão, mas sim procurar companhias mais legais é um caminho. E explicar que se ele está em um grupo que só fica tirando coisas dele, não é bom estar por perto e é melhor procurar outras pessoas para se relacionar”.
Assista ao vídeo completo:
“As crianças, às vezes, quando elas são muito boas, podem nos frustrar. Porque a gente quer filhos que sejam competitivos. Mas a gente está entrando em uma era e num mundo em que, cada vez mais, a gente percebe que o trabalho em conjunto é melhor, mais valioso e produtivo”, acredita Piangers.
Tem dúvidas sobre paternidade e família? Escreva para: pergunteaopiangers@gazetadopovo.com.br.
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