Comportamento

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Na estreia da 2ª temporada, Marcos Piangers fala sobre abandono do pai

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02/05/2018 17:16
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Foto: Ana Gabriella Amorim/Gazeta do Povo. | Ana Gabriella Amorim

Os números são alarmantes e indicam uma grande irresponsabilidade social: de acordo com dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), mais de 5 milhões de crianças não têm o nome do pai no registro de nascimento — a falta do nome, que prejudica questões legais, como herança, e de identidade — dá um panorama do tamanho do abandono paterno no país.
“Infelizmente a gente vive num país que abandona demais. São 20 milhões de mães solteiras“, diz o colunista do Viver Bem, Marcos Piangers. Na estreia da segunda temporada da série “Pergunte ao Piangers” o especialista em paternidade e autor do livro “O Papai é Pop” fala sobre como ele mesmo superou o abandono.

Referências

De acordo com Piangers, a falta de referências masculinas é, sim, algo que impacta na vida do garoto. “Eu passei a minha vida toda buscando referenciais masculinos, buscando entender o que é ser homem na sociedade. E é claro que um pai faz falta. Ele faz falta para um garoto justamente nesse ponto: como um referencial. Todos os dias eu gostaria de ter tido um pai. Para ligar para ele nos momentos que eu tava perdido, para poder ter alguém que me explicasse os perigos de lidar com todas as questões da vida”, fala.
Para ele, a cura da falta desse mentor foi justamente a paternidade. “Foi poder ser o pai que eu não tive, ser o que meu pai biológico não foi pra mim, um pai presente. No momento que eu abraço as minhas filhas eu também estou abraçando o pequeno Marcos, o pequeno Piangers”.
Tem dúvidas sobre paternidade? Escreva para: pergunteaopiangers@gazetadopovo.com.br. 

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