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Ela é formada em Farmácia, trabalhou anos como estilista de uma marca de skatwear e está em pleno processo de mudança. “Pretendo ser designer de almofadas e bonecos, se é que isso existe. Minha cabeça está borbulhando por esse projeto”, diz a zen/falante Heloise Imaguire. “Quero entrar na casa das pessoas de uma forma mais interativa. Minhas peças vão ser uma expressão de arte, quero que comuniquem e interajam com as pessoas.”
É por isso que ela faz questão de imprimir nas peças o lado artesanal, o pesponto feito à mão. “Não quero aquela coisa perfeitinha da produção em série.” As peças devem ser produzidas em seu ateliê de criação e showroom – atualmente em reforma – que vai se chamar Margaux.
Aos 36 anos, trocar de profissão – ainda que sejam áreas correlatas – é um sopro de criatividade para Helô, que ainda dá apoio na farmácia homeopática da mãe Ondina e nos estudos ecológicos do pai, que não tem intimidade com o computador. Foi dele, aliás, que ela herdou não só os traços orientais como o lado zen, a meditação que pratica em busca do equilíbrio.
E ainda dá tempo de passear de bicicleta pelas ciclovias da cidade, dar atenção aos milhares de amigos que freqüentam sua casa e à gatinha Milu. “Ela representa todos os bichinhos que eu queria tirar da rua, é minha companheira e inspiração.”
Confira as imagens do cotidiano de Helô
