Moda e beleza

Fofuras no longo processo da moda bebê

Bruna Bill
25/09/2013 22:25
Depois de mais de 20 de anos e com a expansão da empresa, influenciando inclusive o desenvolvimento da pequena cidade, Daiane Rossato, filha de Celma, é quem está à frente da criação das cerca de 200 peças de cada coleção que a Paraíso produz. “Nosso trabalho de desenvolvimento de produtos é bastante aprofundado com viagens e muita pesquisa. Desenvolvemos estampas e tecidos exclusivos para nossas peças, tudo com uma identidade muito própria”, conta.
Com as peças criadas, a linha de montagem está apenas no início. Centenas de tecidos diferentes, desenhos para bordados cortados a laser e muitos funcionários participam do processo de confecção dentro da Paraíso. “Além disso, temos cerca de 12 empresas parceiras, instaladas na região de Terra Roxa e também em outras cidades. Elas são responsáveis pela facção das roupas e pelos bordados”, explica Erica Jacoboski, que trabalha na gestão de qualidade da empresa.
Só para se ter ideia, um macaquinho básico tem cerca de 14 peças, passa por 32 operações e fica pronto na facção em 17 minutos. Botões, aplicações de strass e outros detalhes são novamente feitos na linha de produção da empresa, finalizando a montagem de um verdadeiro quebra-cabeça em tamanhos que vão do recém-nascido aos 3 anos e partem para todo o Brasil.
Pioneira em Terra Roxa, Celma logo viu o negócio da moda bebê se espalhar pela cidade e hoje o município ostenta o título de capital do segmento. “Somos todos parceiros, mas para a cidade crescer e se desenvolver ainda mais, estamos buscando mais incentivos para a qualificação da mão de obra e também na própria infraestrutura de Terra Roxa”.
Continue acompanhando a Expedição da Moda. Nossa próxima parada é a cidade de Pérola!

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