ID Fashion aponta caminhos da moda paranense

Capaz de representar qualquer período histórico, a moda nunca passou por um momento de transformações tão grandes e rápidas quanto a atualidade. Os tecidos, modelagens e materiais caminham para algo novo, transgressor. Por isso o tema da segunda edição do ID Fashion: movimento. O evento, que aconteceu na quinta-feira (24), no Museu Oscar Niemeyer, levou para a passarela 16 marcas autorais paranaenses. Em meio à diversidade de conceitos, com apresentação de bolsas, moda infantil, masculina e feminina, quem esteve lá pode ter a certeza de que a moda local tem muita qualidade e não deixa nada a desejar.  Dos tecidos do Vale da Seda à originalidade da Jacu ou da Veine, as peças podem ser usadas no dia a dia ou em festas. Não há restrições.

Dourado. Prata. Bronze ou colorido. As peças metalizadas estão de volta e aparecem em peças inteiras, como a saia desfilada pela Veine com a modelo Kátia André; ou em detalhes e acessórios.

O conforto é a premissa de muitas coleções. Na hora da compra, o principal desejo do consumidor é sentir-se bem. A modelagem oversized é ótima para isso e, por não estar grudada no corpo, agrega um visual mais moderno. Na foto, traje da Leveza do Ser, marca que trabalha com malhas e roupas para prática de yoga.

As roupas não são mais criadas para eles ou para elas. Os estilistas pensam em looks para todos os tipos de pessoas, sem se importar com o gênero. A moda aponta para a democracia, em que todos são livres para serem aquilo que querem. Na foto, look Reptilia.

Ainda falando em conforto, cada vez mais as mulheres têm deixado os saltos de lado. Os calçados são unissex. Na foto, detalhe para a sandália estilo rasteirinha.

Depois dos moletons da Just Kids, marca estreante da SPFW42, foi a vez da Jacu trazer mensagens para as suas roupas. Na jaqueta, ao lado a mensagem “Power to the povo”.

Peça no backstage. Foto: Letícia Akemi.