Reaprender a comer. Sem radicalismos e sem atropelos. Saber que a cozinha não se restringe a um armário e a um freezer. Exigir das escolas também um ensino gastronômico. Acender a faísca da vontade de cozinhar em nossos filhos tendo à mão itens que tornem esse trabalho mais fácil e prático, porque ninguém precisa ou consegue investir tantas horas nessa atividade.
Buscar receitas que desafiem seu conhecimento sobre o tema. Divertir-se ao sair para comprar ingredientes novos, aprender a lidar com formas diferentes de extrair o melhor dos alimentos. Esperar o tempo das coisas. Cobrar de si mesmo um progressivo refinamento no paladar. Colorir a cozinha. Derrubar as paredes que separam a cozinha do restante da casa. Usar toda a tecnologia disponível a seu favor, mas saber usar bem as panelas que tem. Não desistir. Não ter medo de corrigir uma receita quando algo parece estar dando errado. Interromper o círculo vicioso das besteiras. Tirar um dia para jogar todas as porcarias fora. Ter uma fruteira grande e bem aparente. Não dispensar o convite do aroma das frutas amadurecendo. Eliminar de uma vez por todas o açúcar do café. Despoluir o paladar do excesso de sal e de açúcar. Desfrutar juntos!
Boa leitura!
