hidratação

Desidratando em 3, 2, 1

Da redação
11/12/2014 02:12
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Sentir sede, ainda que de forma leve, é o primeiro sinal de desidratação. Tonturas e desmaios são indicadores mais graves de que o corpo está com níveis baixos de água. Para manter o bom funcionamento do organismo e a temperatura corporal ideal no verão, a nutricionista especialista em nutrição esportiva e professora da PUCPR, Louise Saliba, e o fisiologista do esporte do HCor, Diego Barros, dão algumas sugestões de como evitar a desidratação nas práticas esportivas.
Boca seca
Além da sede, sentir a boca secar sem tomar nenhum medicamento pode ser um indicador mais avançado de desidratação. Ter sintomas de cansaço com frequência, irritação, dor de cabeça também são sinais de que não há uma hidratação suficiente durante o dia.
Água, frutas e soro
Desidratou? Um litro de água, uma colher de chá de sal e duas colheres de sopa de açúcar formam o soro caseiro, eficaz e prático para os desidratados. Abuse da melancia e alface, e evite cafés e refrigerantes.
Três fases
Na fase mais leve, é comum que a pessoa sinta sede, pois há um aumento na concentração do sangue. Quando a desidratação passa a uma fase moderada, é provável que a sede venha acompanhada de pele seca, aumento na frequência cardíaca e na temperatura corporal, além de dor de cabeça e até mesmo redução do peso. Na fase grave, a desidratação causa fraqueza, tonturas, desmaios e mesmo convulsões. "A pessoa desmaia porque o corpo entende que ele precisa parar de produzir calor para manter a função cerebral e de outros sistemas do organismo, porque a temperatura está aumentando muito e ele não consegue resfriar sem água", explica a nutricionista.
Olhe para o xixi!
Para tirar a prova concreta do processo de desidratação no corpo, confira a cor da urina. Se ela estiver mais para suco de laranja do que para limonada, falta água no organismo. A frequência de ida ao banheiro também não pode ser mínima. Se perguntar para a pessoa qual é a cor da urina, e ela não souber responder, é porque passou tempo demais longe do vaso, e precisa de mais água, suco ou qualquer outra fonte de hidratação. "Em alguns casos, pode ser necessária a realização de exames de sangue, fezes e urina, capazes de identificar o motivo da desidratação e intensidade do paciente desidratado", explica o fisiologista, Diego Barros.