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Frutas oleaginosas reduzem a mortalidade

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Estudo publicado na revista The New England Journal of Medicine demonstrou que o consumo diário de frutas oleaginosas (como nozes, avelãs e amêndoas) está associado a menor mortalidade. Uma porção (28g) por dia de frutas oleaginosas pode reduzir em 20% o risco de morte, ou em 29% os riscos de morte por doenças cardíacas e reduzir em 11% o risco de mortalidade por câncer. "Isso se deve aos ácidos graxos insaturados, proteínas de alta qualidade, fibras, vitaminas (ácido fólico, niacina, vitamina E), minerais (potássio, cálcio e magnésio), e fitoquímicos (carotenoides, flavonoides, e fitosterois que elas contém)", destacam os autores.
Contra o mau hálito matinal
A combinação da higienização bucal com escova e pasta de dente e também o uso do enxaguante bucal à base de clorexidina é o método que deixa o hálito melhor e por mais tempo. A constatação foi feita em estudo desenvolvido na Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto da USP. A pesquisa do doutorando Jeronimo Neto testou o uso de um higienizador lingual, um higienizador integrado à escova dental, dois enxaguatórios bucais (antissépticos) à base de clorexidina ou cloreto de cetilpiridínio e uma escova com pasta de dente.
Alumínio nas veias
O vidro é considerado o material mais seguro para armazenar medicamentos. Resistente ao calor, ele pode ser esterilizado a altas temperaturas. Mas essa característica que facilita a eliminação de microrganismos aumenta também o risco de contaminação com elementos químicos prejudiciais à saúde. Estudos conduzidos pela química Denise Bohrer, da Universidade Federal de Santa Maria, indicam que certos componentes dos medicamentos ou de soluções nutritivas podem incorporar o alumínio do vidro e causar intoxicação. O acúmulo de alumínio nos ossos – em substituição ao cálcio – causa deficiências no crescimento e fragilidade óssea. No cérebro de recém-nascidos, causaria atraso no desenvolvimento mental, e em pacientes renais estaria por trás de parte da mortalidade deles.
< 70 anos
A nova idade máxima para efetuar a doação de sangue é de 69 anos, 11 meses e 29 dias. O limite para a primeira doação passa a ser de 60 anos, 11 meses e 29 dias, segundo portaria do Ministério da Saúde publicada em novembro. Segundo a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia a medida é positiva, pois existe uma parcela de indivíduos idosos saudáveis e em condições clínicas para serem doadores de sangue. Porém, esses idosos geralmente são portadores de problemas crônicos de saúde, o que os tornam inaptos à doação, como insuficiência cardíaca, insuficiência renal, cânceres e as anemias.
A força da banana verde
Manter refeições balanceadas é fundamental para a qualidade de vida dos portadores de diabete.
Segundo Bruna Murta, nutricionista da Mundo Verde, o ideal é "ingerir alimentos com baixo índice glicêmico, ou seja, de digestão e absorção mais lentas. Assim, a liberação da glicose no sangue ocorre de maneira gradativa, contribuindo para a prevenção e controle do diabete". A banana verde, quando cozida, é considerada um alimento funcional, de baixo índice glicêmico, já que contém grande quantidade de amido resistente, similar à fibra alimentar, presente na polpa da fruta. Estão disponíveis no mercado a farinha e a biomassa da banana, que também podem ser adicionadas a sucos de frutas, vitaminas e sopas, com quantidade recomendada de duas colheres ao dia.
Carambola
Comer carambola ou tomar seu suco pode ser fatal para pacientes com insuficiência renal crônica devido a uma toxina presente na fruta que deixa de ser filtrada pelos rins. A novidade é que pesquisadores da Universidade de São Paulo conseguiram isolar e caracterizar a toxina caramboxina para entender como ela age no organismo. O estudo foi publicado na revista Angewandte Chemie International. A toxina pode induzir crises de soluços, vômito, confusão mental, agitação psicomotora, convulsões prolongadas (estado de mal epiléptico) e até a morte. Os pesquisadores recomendam que mesmo pessoas sem problemas renais evitem o abuso no consumo da carambola. Isso porque seu teor de ácido oxálico pode eventualmente produzir cálculos renais em indivíduos mais sensíveis.
Má postura ao dirigir
Manter o encosto do banco distante do volante, o assento longe dos pedais e os retrovisores mal posicionados são erros relacionados à má postura e podem resultar em dores na coluna ou até complicações mais graves. De acordo com Giuliano Martins, fisioterapeuta e diretor regional da Associação Brasileira de Reabilitação de Coluna e do ITC Vertebral Curitiba, a posição sentada gera mais sobrecarga na coluna lombar do que em pé. Formigamento e dores que afetam outros membros, como braços e pernas, ou ainda escoliose (desvio da coluna vertebral), lombalgia (dores lombares) e cervicalgia (dores cervicais) podem ser causados pela má postura. "Uma das causas são os movimentos de torções da cervical que o motorista faz quando os espelhos retrovisores estão mal posicionados e a regulagem do volante e do banco está inadequada", explica. Veja como deve ser a postura correta:
• Região lombar: deve ficar totalmente apoiada no encosto.
• Cabeça: o encosto deve ser mantido na mesma altura da cabeça.
• Joelhos: a distância dos pedais deve ser adequada para que os pés os alcancem, mas sem flexionar muito os joelhos, que devem ficar levemente dobrados. Os joelhos também precisam ficar alinhados com a altura dos quadris ou ligeiramente acima.
• Mãos e ombros: as mãos não devem ficar muito elevadas para evitar tensão nos ombros.
• Costas: apoie bem o corpo no assento e no encosto do banco, o mais próximo de um ângulo de 90 graus. O encosto precisa dar apoio completo à coluna.
• Cotovelos: o encosto deve estar a uma distância do volante que permita que os cotovelos fiquem levemente flexionados, para garantir a liberdade dos movimentos.