emergência

Informações salva-vidas

Adriano Justino
16/05/2013 03:30
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Pacientes que portam certas doenças ou condições crônicas ou utilizam alguns tipos de medicamento devem carregar consigo informações detalhadas sobre a sua saúde. Isso porque em casos de emergência e longe de casa, o atendimento pode ser feito de modo mais rápido e eficiente. "Desmaiado ou em outras condições nas quais não consiga comunicar sobre o estado anterior de saúde, ter as informações certas na carteira ou na bolsa pode fazer toda a diferença para o paciente", diz o cardiologista Paulo Roberto Cruz Marquetti, do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná. Além de facilitar o atendimento, essas informações reduzem em muito o risco de o paciente receber um medicamento que não poderia usar.
Segundo Marquetti, indicar o hospital para o qual prefere ser encaminhado em caso de emergência também é fundamental. "Não há uma comunicação de prontuários entre hospitais privados, então o melhor é indicar o hospital de sua preferência, aquele que tem o seu prontuário", diz ele, que faz questão de relembrar o número do Samu, que deve ser sempre acionado em caso de emergências: 192.
Indicações
Carregue na carteira:
• Epilético
Utiliza medicações importantes.
A crise convulsiva pode causar traumas. Quem toma medicação crônica, como portadores da Doença de Parkinson e de esclerose múltipla, deve informá-la.
• Hipertenso
Suscetível a desmaios. Relate os medicamentos e doses tomadas, pois alguns remédios podem ter até cinco apresentações. Quem tem insuficiência cardíaca deve levar também essas informações.
• Diabético
Pode sofrer desmaio por hipoglicemia. Indique a quantidade de insulina – lenta e rápida –, e os horários em que as aplica. Ande sempre com a cópia da receita.
• Alérgico
Identifique-se como alérgico. Se tiver a adrenalina – o "antídoto" em casos mais graves, deixe por escrito o modo de usar, a quantidade, a forma de aplicá-la e a necessidade do seu encaminha­mento imediato a um hospital.
Fontes: neurologista Viviane Flumignan Zétola e cardiologista Paulo Roberto Cruz Marquetti, do Hospital de Clínicas da UFPR e Raquel Pitchon dos Reis, especialista em alergia da Sociedade Brasileira de Pediatria.