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Ronco na gravidez

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Mulheres que começam a roncar durante a gravidez podem estar com hipertensão arterial desenvolvida durante a gestação, de acordo com uma pesquisa da Universidade de Michigan, publicada no American Journal of Obstetrics and Gynecology. O estudo levou em conta também outros fatores de risco conhecidos. A pressão alta durante a gravidez eleva o risco de nascimento de bebês menores, de parto prematuro e de recém-nascidos que precisam ir para a UTI. Durante o diagnóstico de mulheres grávidas que roncam, especialmente aquelas que têm pressão alta, o obstetra pode identificar problemas de respiração e intervir ainda durante a gravidez.
Por trás da memória
O que acontece no cérebro – e quais células estão envolvidas no processo – quando precisamos nos concentrar em determinada informação? Cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT em inglês), nos EUA, começaram a decifrar o processo e descobriram que estruturas chamadas de astrócitos, conhecidas há mais de 150 anos, mas cujo papel era desconhecido, são a chave para aprimorar o nível de atenção mental e garantir que uma imagem não se apague da memória. Isso porque, no momento em que o cérebro é forçado a prestar atenção em uma informação, os astrócitos mandam uma mensagem aos neurônios do córtex visual para que respondam a esses estímulos. É como se eles sinalizassem aos neurônios quando é hora de trabalhar. O estudo pode ajudar cientistas a entenderem melhor o Mal de Alzheimer. Agora, eles querem entender como os astrócitos são afetados em camundongos modificados geneticamente para adquirir Alzheimer.
O que você sente?
Pequisadores da Associação para a Ciência Psicológica, da Universidade de Michigan, levantaram a hipótese de que pessoas depressivas seriam menos capazes de diferenciar emoções negativas do que pessoas saudáveis. Isso se deveria ao fato de que as primeiras experimentam com maior frequência os sentimentos de tristeza, fúria, medo ou frustração que interferem na vida diária, e já não conseguem distinguir uma sensação da outra nem ter uma atitude proativa diante dos problemas. O estudo também mostrou que, embora os voluntários com depressão não tenham conseguido especificar suas emoções negativas, o mesmo não ocorreu em relação aos pensamentos positivos – pessoas com ou sem o diagnóstico de depressão conseguiram diferenciar muito bem as emoções positivas.
Levante do sofá
Que os vídeo games que movimentam o corpo são mais benéficos à saúde do que os tradicionais com controles, em que o jogador fica sentado no sofá, todo mundo imaginava. Agora uma pesquisa britânica confirmou a tese. Realizado com 18 estudantes ingleses de 11 a 15 anos, o estudo mostrou que jogos em que é preciso dançar, lutar ou jogar em frente à tela estão associados com maior frequência cardíaca, absorção de oxigênio e gasto de energia do que os tradicionais. Os jogos Dance Central e Kinect Sports Boxing – usados no estudo – aumentaram o gasto de energia em 150% e 263%, respectivamente, em relação ao gasto de energia do corpo em descanso. Já em relação aos jogos tradicionais, o aumento foi de, respectivamente, 103% e 194%. Esses jogos são um bom começo para quem quer se mexer, embora não substituam os exercícios físicos nem façam com que se gaste o nível de calorias necessário para prevenir ou reverter a epidemia de obesidade.