Saúde

Verão sem picadas

Daniel Batistella, especial para a Gazeta do Povo
29/01/2012 02:09
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Os mosquitos podem transmitir várias doenças, como dengue, malária e leishmaniose | sxc.hu

Verão é sinônimo de sol, temperaturas altas, viagens e atividades ao ar livre. No entanto, com a estação também aumenta a incidência dos indesejáveis mosquitos e pernilongos, que, com suas picadas, podem transmitir doenças. E para mantê-los distante e evitar seus ataques, alguns cuidados devem ser tomados.
"O ideal seria usarmos uma roupa que cobrisse áreas expostas, como os punhos e as pernas, mas como isso é difícil, o uso de repelentes é suficiente", explica o dermatologista Luiz Carlos Pereira, que alerta também para o fato de que os repelentes possuem efeito temporário e é importante que sejam aplicados algumas vezes ao dia.
Em residências, os especialistas pedem ambientes bem ventilados e o uso de telas mosquiteiras em portas e janelas, para evitar a entrada dos insetos. Para crianças com até seis meses de idade, não é recomendado nenhum tipo de repelente, apenas o uso das telas mosquiteiras em portas, janelas, berços e carrinhos. "A partir dos seis meses até os dois anos de idade existem produtos específicos. Após os dois anos de idade, qualquer repelente pode ser utilizado", ensina a dermatologista Christine Graf Guimarães.
Alergia
Quando são utilizados produtos em que o repelente é inalado, quem possui algum tipo de alergia respiratória, como bronquite, renite, sinusite e asma, precisa tomar alguns cuidados – devido às substâncias químicas presentes nos produtos. "Por causa da composição desses repelentes, elas podem sofrer alguma reação alérgica ao deixá-lo ligado durante a noite. Por isso é importante que se tenha a orientação de um pediatra ou de um dermatologista e que não deixem o ambiente totalmente fechado", alerta Pereira.
Também podem ocorrer reações alérgicas na pele, pelo uso do repelente. "Essa alergia tanto pode ser imediata quanto se desenvolver após algumas aplicações. Em todo caso, procure um médico imediatamente", orienta o infectologista Felipe Tuon.