Vistas e comercializadas como soluções naturais para emagrecimento, as substâncias conhecidas como noz da Índia e chapéu de napoleão tiveram a fabricação, comercialização e distribuição proibidas a partir desta terça-feira (07) pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), em todo o território nacional. A proibição também prevê as substâncias como insumos de medicamentos ou alimentos, além do veto para importação.
A resolução, publicada no Diário Oficial da União, se baseia nos recentes casos de intoxicação e óbitos causados pelo consumo da noz da Índia, e na resolução adotada pelo estado do Mato Grosso do Sul, que também proibiu as duas substâncias em novembro de 2016.
Com a promessa de diminuição da absorção de gordura pelo corpo, o produto tem efeito diurético e laxante, e está no mercado brasileiro há cerca de cinco anos. A proibição também veta publicidade e propaganda que envolva a Noz da Índia e o Chapéu de Napoleão. Embora a popularidade, nunca houve algum registro destas substâncias por parte da Anvisa.