Bem funcional por ajudar a mãe e o pai a observarem o bebê sem que tenham de sair correndo a qualquer som, a babá eletrônica que combina som e vídeo pode causar preocupação de mais ou de menos, dependendo do tipo de pai e mãe que você é.
A babá eletrônica às vezes é ruim para os pais porque aqueles mais ansiosos vão acordar a qualquer momento até mesmo por um movimento do bebê, diz Anelise Mair, otorrinolaringologista pediatra do Hospital IPO. “Chorinhos ou resmungos são comuns durante a noite. Se o bebê está em um quarto próximo, os pais têm condições de escutar um choro mais persistente”, diz ela.
Uma das dicas da médica é deixar o volume mais baixo da babá eletrônica para que aqueles ruídos que seriam normais e não significariam que o bebê está acordando, não interfiram no sono dos pais. “Assim também somente aquele choro persistente que tiver algum significado será ouvido mesmo com o volume mais baixo”, diz ela.
Sono problemático
Para verificar se o sono da criança é problemático, segundo Anelise o mais importante é observar o comportamento do bebê. “A sonolência pode não ser percebida até por volta dos 9 anos de idade. Mas o comportamento irritado é uma forma da criança manifestar o sono insuficiente”, diz ela, assinalando que respiração ruidosa (ronco) e pela boca não são adequadas e podem trazer um sono de qualidade ruim.
Despertar assustado, choro inconsolável e sonambulismo são alterações do sono, mas algumas vezes podem não trazer diretamente comprometimento da qualidade do sono, pois podem acontecer com a criança dormindo. “Nesses casos, o sono afetado é o dos pais porque eles acordam ou se assustam com todo este comportamento”, fala.
