Saúde e Bem-Estar

Maria Luiza Iubel, especial para a Gazeta do Povo

6 mitos e verdades sobre o uso de chupetas

Maria Luiza Iubel, especial para a Gazeta do Povo
16/03/2019 15:00
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Chupetas podem fazer mal se não tiradas após alguns anos. Foto: Bigstock.

O bebê chora sem parar. Você oferece a chupeta e, em um passe de mágica, o barulho desaparece. Saiba que este silêncio fácil pode ter um preço alto a longo prazo, como alterações na arcada dentária (mordida cruzada ou aprofundamento do palato) e dificuldades na deglutição, fala e respiração, se usada após os três anos de idade.
Caso o uso seja moderado até essa idade, quando surge a primeira dentição, os danos são reversíveis.
Para tirar a chupeta, diz o ortodontista Alexandre Moro, o ideal é conversar com a criança para que, espontaneamente, deixe de usá-la, logo após os três anos. “Estabeleça um sistema de recompensa com a criança até a completa eliminação do hábito”, diz o ortodontista Alexandre Moro. Para a ortodontista Renata Garcia Pena fazer um furo no plástico da chupeta faz com que ela “perca a graça”.

Verdade ou mito?

Entorta os dentes
Após os três anos, quando ocorre a transformação óssea dentária, pode haver deformação.
Previne a morte súbita
Estudos preliminares indicam que recém-nascidos que a usam têm mais facilidade para despertar e respirar pela boca.
Dá cárie
Não. O que causa cáries é o açúcar/mel que os pais passam nela para acalmar a criança.
Influencia o desmame
Sim, a criança se acostuma a procurar menos o peito e, ao mamar, suga errado o bico do seio.
Abandoná-la causa traumas
Não haverá traumas se a retirada for realizada gradativamente.
Dificulta a comunicação
As crianças que passam muito tempo com a chupeta acabam se expressando menos.

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