Saúde e Bem-Estar

Adriano Justino

Em caso de emergência

Adriano Justino
17/06/2007 20:13
Além das pílulas, outros métodos anticoncepcionais como o anel vaginal, os adesivos, as injeções e o DIU também são altamente eficazes. Mesmo assim, ainda existem muitas mulheres brasileiras que não optaram por um contraceptivo de preferência e que acabam apelando para a pílula de emergência, também conhecida como a pílula do dia seguinte.
O medicamento é vendido na maioria das farmácias brasileiras sem receita médica, embora tenha a tarja vermelha na embalagem. Deve ser usada em situações específicas, como casos de estupro ou falha de outro método preventivo utilizado.
O uso indiscriminado da pílula de emergência pode causar problemas de saúde, pois a sua dosagem equivale a meia cartela de um anticoncepcional comum. “A ingestão freqüente causa a alteração do ciclo e o desequilíbrio dos hormônios, que pode causar mal-estar e aumentar as chances de engravidar”, explica a ginecologista e homeopata Cláudia Mara Abdala.
As pílulas de emergência mais comuns são aquelas que contêm dois comprimidos – o segundo deve ser ingerido 12 horas após o primeiro –, mas já existe no mercado o tratamento em dose única, que elimina o risco de esquecimento, sem aumentar os efeitos colaterais. O PozatoUni, da Libbs, é fabricado no Brasil e está disponível nas farmácias desde o final do ano passado. (JK)