Saúde e Bem-Estar

Redação

No clima dos namorados: como as emoções podem afetar o coração

Redação
10/06/2016 22:00
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A Síndrome do Coração Partido é desencadeada quando uma pessoa sofre uma grande perda ou decepção e é submetida a uma emoção muito intensa de dor e preocupação emocional. Foto: Kaboompics.

Emoções de paz, amor e tranquilidade provocam a liberação de vários hormônios que ajudam no bom funcionamento do corpo. Quando uma pessoa está apaixonada, o corpo produz substâncias que produzem sensações de alegria e bem-estar. E por esse motivo, a relação do órgão coração com as emoções e à sensibilidade, tem embasamento científico.
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De acordo com a médica cardiologista do Hospital Cardiológico Costantini, Bianca Maria Prezepiorski, impressões como medo, preocupação e estresse são interpretadas pelo cérebro como sinal de perigo. Por esse motivo, a frequência cardíaca aumenta, assim como a pressão arterial, o que pode levar a um maior risco de infarto do miocárdio, arritmias, hipertensão arterial e até acidente vascular cerebral (AVC). “Um relacionamento mal conduzido pode ser altamente prejudicial ao bem-estar físico”, comenta a especialista.
Bianca explica que, para combater os sintomas, é preciso apostar na prática de atividades físicas e lúdicas, como a meditação, que ajudam na liberação de hormônios benéficos, melhorando a harmonia em todos os níveis, físico, mental e emocional. “É preciso estar bem internamente, pois nunca iremos encontrar equilíbrio com outro se estamos mal. Ame e cuide de si mesmo, assim quando entrar num relacionamento não precisará cobrar nada, apenas trocar afetos, companheirismo, experiências. Sentimentos que ajudam no bom funcionamento do coração”, salienta.
Síndrome do Coração Partido
Causado por questões emocionais, a Síndrome do Coração Partido já foi comprovada cientificamente. Ela é desencadeada quando uma pessoa sofre uma grande perda ou decepção e é submetida a uma emoção muito intensa de dor e preocupação emocional. Isso causa forte descarga de adrenalina e pode provocar espasmos das coronárias e até levar a um infarto do miocárdio. “Essa situação mostra mais uma vez o quanto é importante cuidar do nosso coração, seja física ou emocionalmente”, finaliza a cardiologista.