Turismo
Brasil terá mais voos para os Estados Unidos em 2018, se Senado aprovar
Nova York, uma das cidades mais visitadas do mundo, poderá ser um destino mais acessível aos brasileiros a partir de 2018 (Foto: Wikimedia Commons) | Oto Godfrey
O Brasil poderá ter mais voos para os Estados Unidos, caso o acordo de Céus Abertos entre os dois países seja aprovado. A medida recebeu nesta terça-feira (19) a aprovação da Câmara de Deputados e segue para votação no Senado Federal, depois do recesso de fim de ano.
O acordo faz parte das demandas do Movimento Brasileiro pelos Céus Abertos, formado por diversas entidades do turismo e aviação, a maioria presente no país. Brasil e Estados Unidos já haviam assinado a medida em 2011, que estava à espera da aprovação do Congresso Nacional desde o segundo semestre de 2016.
Quando liberado, a promessa é que o acordo de Céus Abertos entre os dois países elimine boa parte das barreiras do serviço aéreo internacional entre os países signatários, pois permite que qualquer companhia aérea, sediada em qualquer país, atenda a outra nação com voos internacionais. Isso facilitará o trânsito de passageiros e cargas entre Brasil e Estados Unidos, além de disponibilizar um número maior de voos.
Atualmente, as companhias aéreas brasileiras oferecem 59 voos semanais para os Estados Unidos, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). As companhias norte-americanas, por outro lado, ofereceram 137 voos no mesmo período.
O Movimento Brasileiro pelos Céus Abertos parabeniza a Câmara dos Deputados pela decisão histórica de aprovar hoje (19/12), em plenário, o Acordo de Céus Abertos entre o Brasil e os Estados Unidos! Confira: https://t.co/nstxxyjdai pic.twitter.com/9R4CkguxLg— Movimento Brasileiro pelos Céus Abertos (@MB_Ceus_Abertos) December 19, 2017
De acordo com informações divulgadas pelo site do movimento Céus Abertos, os Estados Unidos têm acordos com mais de 120 países. Na América do Sul, todos os países são signatários, exceto Venezuela, Equador, Bolívia, Belize, Argentina e, até o momento, Brasil.
LEIA TAMBÉM
