Em tempos de dólar nas alturas, sempre é bom saber para onde é mais caro viajar. E o último levantamento de custo de vida da Mercer, empresa de consultoria internacional mais conhecida pelo ranking das melhores cidades do planeta para se morar, revela que Hong Kong está no topo da lista entre os destinos com preços mais salgados no mundo.
Apesar de a antiga colônia britânica, hoje parte da China, ser conhecida por sua comida de rua a preços acessíveis, uma xícara de café custa US$ 8 ou R$ 26,80 e um jeans “sem” grife numa loja popular sai por cerca de US$ 128 ou R$ 429,66. Hong Kong também tem mais carros Rolls Royce per capita do que em qualquer outro lugar.
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pesquisa, que está na sua 22.ª edição e classificou o custo de vida para expatriados (estrangeiros vivendo em determinado país) em mais de 209 cidades ao redor do mundo, analisou fatores como o custo de comer em
restaurantes, transporte, roupas, aparelhos eletrônicos e itens de higiene pessoal. Ou seja, todas aquelas coisas que um turista costuma consumir numa viagem.
Nova York é usada como a cidade-base para todas as comparações e os custos foram convertidos para dólar.
A China é o país com o maior número de cidades no top 10 entre as mais caras do mundo. Além de Hong Kong, aparecem
Xangai e
Pequim, respectivamente em 7.º e 10.º lugares. Sem muita novidade, pois a nação é
famosa pelo alto custo de vida, dois destinos na
Suíça estão entre os mais salgados para se visitar:
Zurique (3.º) e
Genebra (8.º).
Luanda, em
Angola, ficou em 2.º lugar;
Kinshasa, capital da
República Democrática do Congo, apareceu na 6.ª posição; e
N’Djamena, em
Chade, foi apontada como a 9.ª cidade mais cara.
Cingapura e
Tóquio apareceram na 4.ª e 5.ª posições, respectivamente.
O estudo também mostra as cidades mais baratas para viajar. Entre os destinos internacionais, duas joias: a Cidade do Cabo, na África do Sul, que aparece na posição número 208 e Tunes, a bela capital da Tunísia, no 203.º lugar. A mais barata de todas, de acordo com o levantamento da Mercer, é Windhoek, a capital da Namíbia (209.ª posição).
América do Sul
Na América do Sul,
Buenos Aires (41.º) foi classificada como a cidade mais cara, apesar de uma “queda” de 21 lugares entre as com preço elevado em comparação ao levantamento do ano passado. A maioria das cidades sul-americanas ficou mais acessível como resultado do enfraquecimento moedas em relação ao dólar, apesar de aumentos de preços dos bens e serviços em países, como o
Brasil, Argentina ou
Uruguai.
São Paulo (128.º) e
Rio de Janeiro (156.º) “despencaram” 80 e 89 lugares e ficaram mais acessíveis em dólar – os brasileiros que ganham em reais, é claro, não sentem esta “queda”.
NAS ALTURAS
Confira as 10 cidades mais caras, segundo levantamento da consultoria internacional Mercer:
- Hong Kong, China
- Luanda, Angola
- Zurique, Suíça
- Cingapura
- Tóquio, Japão
- Kinshasa, República Democrática do Congo
- Xangai, China
- Genebra, Suíça
- N’Djamena, Chade
- Pequim, China