Turismo

Hopi Hari pode fechar as portas e deixar era de diversão no passado

Redação
09/05/2017 08:58
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Fornecimento de energia cancelado, por conta de dívidas, compromete o funcionamento do parque. Foto: divulgação | GAZETA

Desde o ano passado amargando dívidas e um pedido de recuperação judicial negado, o Parque Hopi Hari atravessa uma montanha russa de problemas: greve dos funcionários, dívidas milionárias e recentemente uma avaliação negativa da Proteste que colocou o local na lista dos parques de diversão considerados “perigosos” ou com graves problemas.
Agora, o Parque acumula uma dívida de R$ 700 milhões. Até o início do ano a dívida estimada era de R$ R$ 300 milhões, o que motivou o pedido de recuperação judicial. Com quase 18 anos de existência, o Parque localizado em Vinhedo, em SP, obteve uma avaliação da Proteste,  Associação Brasileira de Defesa do Consumidor que apontou diversos parques de diversão pelo Brasil.
A Proteste afirmou que, durante a visita realizada em fevereiro deste ano, foi possível identificar janelas quebradas, telas arrebentadas, brinquedos enferrujados, áreas de acesso restrito abertas, placas no teto faltando parafusos, paredes infiltradas, dentre outros problemas de estrutura. Além disso, apesar de diversos locais contarem com sinalização de extintores, as caixas estavam vazias e um extintor foi encontrado despressurizado. O número reduzido de atrações em funcionamento também foi considerado um problema.
Em nota enviada ao Viver Bem, o presidente do parque José Luiz Abdalla informou que:  “ É fato que o parque tem hoje uma grande quantidade de atrações desativadas ou em manutenção, mas todas as atrações disponíveis são informadas e atualizadas diariamente em nosso site oficial e na entrada do parque”.
De acordo com a nota, o parque está trabalhando para reativar cada uma das atrações, no entanto novos acontecimentos podem comprometer o funcionamento do parque, como o fornecimento de energia cancelado por conta de uma dívida no valor estimado de quase R$ 600 mil.
Caso a conta de luz não seja paga, o parque terá que devolver os geradores alugados, que garantem o fornecimento de energia do local, forçando assim, o encerramento das atividades.
O Viver Bem está em contato com o parque para esclarecer a situação das dividas e o futuro do parque.
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