Turismo

Paraguai passa a exigir certificado de vacinação contra febre amarela de brasileiros

Redação
02/02/2018 12:31
O governo do Paraguai passou a exigir,  na quinta-feira (1), o Certificado Internacional de Vacinação contra Febre Amarela de brasileiros que saem de zonas de risco e entram no país vizinho. Com isso, brasileiros dos estado de São Paulo, Bahia, Rio de Janeiro e Espírito Santo e pretendem viajar para o Paraguai precisam apresentar essa certificação ao entrar no país.
As pessoas que não tiverem o certificado internacional, não serão autorizadas a ingressar no Paraguai. A mesma regra vale para paraguaios e outros turistas que tentem entrar no país e que tenham passado por áreas de risco da doença no Brasil.
A fiscalização começou na quinta-feira e é feita no setor de migração das aduanas paraguaias, tanto em aeroportos quanto em rodoviárias. De acordo com a Direção Geral de Migrações do Paraguai, equipes estão nos aeroportos internacionais do país vizinho e nas cidades fronteiriças de Pedro Juan Caballero (vizinha a Ponta Porã – MS) e Ciudad del Este (vizinha a Foz do Iguaçu) para fazer a fiscalização.
Para obter o certificado no Brasil, é necessário ir a um Centro de Orientação ao Viajante, da Anvisa. Foto: VisualHunt.
Para obter o certificado no Brasil, é necessário ir a um Centro de Orientação ao Viajante, da Anvisa. Foto: VisualHunt.

Como obter o certificado

O Brasil emite o Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia, por meio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Brasileiros que estão em áreas de risco e que já tomaram a vacina contra a febre amarela devem realizar um pré-cadastro no site da instituição e clicar em “cadastrar novo”. Segundo a Anvisa, o pré-cadastro não é obrigatório, mas agiliza o atendimento para a emissão do certificado.
Na sequência, é necessário ir até um Centro de Orientação para a Saúde do Viajante, da Anvisa, com a carteira de vacinação e o documento de identidade (RG, carteira de habilitação ou passaporte) para a emissão do certificado internacional. No caso de adolescentes e crianças, são aceitas certidões de nascimento. Membros da população indígena que não possuem documentação estão dispensados de apresentar documento de identidade.
Vacinas são gratuitas em Curitiba. Foto: VisualHunt.
Vacinas são gratuitas em Curitiba. Foto: VisualHunt.

Para quem não pode tomar a vacina

A resolução do país vizinho não é específica para casos de pessoas que não possam tomar a dose da vacina por pertencerem a algum grupo de risco – como gestantes e lactantes, bebês de até seis meses de idade e pessoas que tenham doença que reduz a imunidade. Contudo, a Anvisa também emite certificado de isenção da vacina.
Um modelo de certificado está disponível para download no site do órgão governamental. As informações de atestados médicos que comprovem que um paciente não pode tomar a vacina podem ser inseridas no modelo para a emissão do certificado.
Paraguaios que pertençam a algum grupo que não possa receber a vacina precisam apresentar ao sair do país vizinho um atestado médico emitido pelo Ministério da Saúde Pública relatando sua condição.
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