O Parque Bacacheri, cujo nome oficial é Parque Iberê de Matos, é um prato cheio para famílias passarem os fins de semana e feriados com tranquilidade e diversão. Com área verde, lago, equipamentos de ginástica, churrasqueiras, parquinho e quadras de areia, não há restrição de idade para quem quer relaxar, brincar, se exercitar ou apenas conhecer mais um cantinho de Curitiba para os lados do bairro homônimo.
Mesmo com movimento alto, o parque é tranquilo. Pode ser acessado pelas ruas Canadá, Rodrigo de Freitas e Paulo Nadolny, e funciona das 6h às 22h, todos os dias. Com uma área de 152 mil metros quadrados, é formado pelo Rio Bacacheri e foi criado em 1988.
A localização é um dos principais motivos para encher logo cedo, mas sem ficar super lotado. Há espaço para todos, tanto para quem quer caminhar, praticar esportes e brincar, quanto para quem procura mais tranquilidade, no gramado e nas churrasqueiras.
A família de Valdir Barra da Silva chegou às 5h30 para garantir um lugar na churrasqueira. “O parque é ótimo, dá gosto de ficar aqui, mas estrutura pode melhorar”, comenta Valdir, se referindo à distância entre o estacionamento e as churrasqueiras além dos poucos banheiros disponíveis. Da outra vez que visitaram o parque, fizeram um piquenique, como a família Moretti (foto). Servidos de suco e bolo de cenoura, Rubens, Dayane e a pequena Isabelle Moretti visitaram a área verde para uma atividade de confraternização.
No Parque Bacacheri é comum também encontrar alguém se exercitando. O professor de Muay thai Julio Coimbra levou o aluno Gabriel Eckert para um treino extra de boxe no parque, pré-campeonato. “É muito melhor que outros parques”, comenta Julio.
Mais tranquilos, do outro lado do parque, os estudantes de educação física Ederson Batista de Souza, Guilherme Senna e Victor Sutil garantem que vêm ao Parque Bacacheri todos os fins de semana. O motivo? A prática de slackline. “É para ter mais qualidade de vida, o lugar é tranquilo, dá pra fazer esportes e ainda se divertir”, comenta Guilherme.
E próximos ao lago, com bicicletas, o casal Isabel e Gileade Fagundes carrega os filhos, Tiago e João Vicente. “Eles pedem pra vir, chegam perto da bicicleta e apontam. Temos que vir mais vezes”, diz Isabel. O casal pontua que o parque é organizado e limpo, ideal para passear.
Todo fim de semana, Davi acorda o pai, Felipe Malaquias, às 8h, pronto para o passeio no parque. Correndo de um lado para o outro atrás de Davi e do cachorrinho Scott, Felipe conta que mora nos arredores. “Eu fui criado aqui. Venho sempre, desde criança”, diz. E a tradição de quem mora no Bacacheri e no Bairro Alto é mesmo a de visitar o parque com certa frequência.
Para adultos e crianças
Além de correr e andar de bicicleta, uma tradição mesmo no Parque Bacacheri é soltar pipas. Uma barraca colorida logo na entrada chama atenção: é a Cesar Pipas, que desde 2005 colore o céu curitibano. O comerciante Cesar Paulo Glodzienski conta que já vendeu mais de 150 mil pipas só ali.
Com lágrimas nos olhos, ainda diz que “para pelo menos 50 mil crianças, vendi a primeira pipa da vida delas”. O movimento na barraquinha é intenso, entre crianças e adultos. Um desses clientes é Rubens Tavares Junior, que visitou o parque pela primeira vez, ao lado da filha, Natália. A alegria dos dois em encontrar pipas é visível. “Não conhecíamos o parque, o que tinha pra fazer aqui. Ela ama pipas, foi ótimo encontrar a barraquinha”, diz o pai orgulhoso.
