Turismo

Primeira low-cost estrangeira é autorizada a operar no Brasil

Redação
26/10/2018 14:27
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A aérea chilena de baixo custo começou a vender as passagens no fim de setembro. As tarifas chegam a custar 50% menos em comparação com os preços praticados por outras companhias. Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo | Albari Rosa

A Sky Airline, segunda maior companhia aérea do Chile, acaba de receber a última autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para operar no Brasil. Com a permissão, publicada nesta sexta-feira (26) no Diário Oficial da União, a empresa chilena se torna a primeira low-cost estrangeira a realizar voos internacionais a partir de aeroportos brasileiros. Outras três aéreas estrangeiras estão em fase de análise: a norueguesa Norwegian Air, que em agosto deste ano passou para a segunda etapa de permissão (são três), e as argentinas Avian e Flybondi.
O primeiro voo da companhia chilena está previsto para ser operado no dia 5 de novembro. O avião decolará do Aeroporto Internacional Comodoro Arturo Merino Benítez, em Santiago do Chile, com destino ao Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. A rota de ida e volta será operada cinco vezes por semana em uma aeronave Airbus 320, que tem capacidade para 186 passageiros.
Conforme nota oficial da Anac, até o primeiro trimestre de 2019, também existem operações previstas para os terminais de Guarulhos, em São Paulo, e Hercílio Luz, em Florianópolis. Além do Brasil, a Sky Airline opera rotas internacionais também para a Argentina, Peru e Uruguai.

Tarifas

A aérea chilena de baixo custo começou a vender as passagens no fim de setembro. As tarifas chegam a custar 50% menos em comparação com os preços praticados por outras companhias que voam para o Chile, como Latam e Gol. No site da Sky Airline, a viagem de ida e volta partindo de São Paulo para Santiago em dezembro sai por cerca de US$ 211, aproximadamente R$ 850 na cotação atual. Pela Gol, a mesma viagem sai por R$ 1.479.
Por se tratar de uma companhia low-cost,  a tarifa inclui somente uma bagagem de mão de até 20 quilos e uma bolsa de mão. Não é possível selecionar assento, despachar bagagem e mudar a data ou voo da viagem.
Existe também a tarifa Plus, que dá esses direitos ao turista e custa US$ 18 a mais por trecho. Ainda sai mais barato que as demais companhias nacionais: a mesma viagem na tarifa Plus sai por US$ 247, cerca de R$ 1 mil.

Low-cost no Brasil

De acordo com a agência reguladora, a autorização operacional é a última das três etapas que uma empresa estrangeira necessita para operar voo regulares no Brasil. As duas primeiras autorizações da Sky Airline, a de funcionamento no país e a jurídica, foram emitidas em maio de 2013. A solicitação para início da última etapa foi protocolada na Agência em 30 de agosto deste ano.
Segundo nota oficial da Anac, outras companhias low-cost devem iniciar as operações no Brasil nos próximos meses. São elas a norueguesa Norwegian Air e as argentinas Avian e Flybondi. Todas já entraram com o pedido de autorização para operar no Brasil.
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